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Saúde mental na adolescência: o papel dos pais na prevenção

Saúde mental: uma criança sentada com a expressão facial de triste.

A saúde mental na adolescência é um assunto que merece atenção e cuidado. Entenda como os pais podem promover e proteger a saúde mental dos adolescentes.

A saúde mental na adolescência é um tema de grande relevância, pois nessa fase da vida ocorrem diversas mudanças físicas, emocionais e sociais que podem afetar o bem-estar psicológico dos jovens.

De acordo com um estudo do Instituto Cactus, 50% das condições de saúde mental começam até os 14 anos e 75% até os 24 anos. Nesse sentido, os pais têm um papel fundamental na identificação e prevenção de problemas emocionais nos seus filhos adolescentes.

Por estarem mais próximos, podem oferecer apoio, compreensão, orientação e afeto, além de estarem atentos aos sinais de alerta que indicam que algo não vai bem.

Então, se você tem um filho nessa idade, continue neste artigo. Aqui, abordaremos os principais aspectos da saúde mental na adolescência e como você pode contribuir para a promoção de uma vida saudável e feliz para os seus filhos.

Quais são as mudanças típicas da adolescência?

O período da adolescência é marcado por mudanças físicas e emocionais, que vão desde o crescimento dos seios — nas meninas —, até a acne, mudança de voz dos meninos e sentimentos intensos e variados. 

Sendo assim, é uma fase da vida que traz muitas transformações, tanto no corpo quanto na mente. É um período de adaptação, descoberta e busca de identidade, que pode gerar dúvidas, inseguranças e conflitos.

Mudanças físicas

As mudanças físicas na adolescência são causadas pelo aumento na produção de hormônios, que levam ao desenvolvimento das características sexuais secundárias, como o crescimento dos seios e dos quadris nas meninas, e da voz e dos pelos no rosto e no corpo dos meninos. Aumento da fome, acne e a necessidade de dormir por mais horas também são características físicas pelas quais passam os adolescentes. 

Além disso, ocorre o início da menstruação nas meninas e das emissões noturnas de fluido seminal nos meninos, que marcam a capacidade reprodutiva dos adolescentes.

Essas mudanças podem acontecer em ritmos diferentes para cada pessoa, o que pode causar problemas de saúde mental na adolescência, gerando comparações, ansiedade e baixa autoestima. Por isso, é importante que os adolescentes recebam informações corretas e apoio dos pais e dos profissionais de saúde sobre as transformações que ocorrem em seus corpos e que isso é normal e saudável.

Mudanças emocionais

As mudanças emocionais na adolescência são influenciadas pelos fluxos hormonais, pelo desenvolvimento cognitivo e pelas relações sociais. Os adolescentes podem experimentar sentimentos intensos e variados, que vão da tristeza à alegria, da raiva ao amor, da timidez à rebeldia. Eles também podem se preocupar muito com a sua aparência física, como os outros os veem e com a sua identidade.

Nessa fase, os adolescentes começam a se separar dos pais e a buscar mais autonomia e independência. Eles também se aproximam mais dos amigos, que se tornam um vínculo importante para o seu desenvolvimento.

Os adolescentes podem se identificar com grupos que compartilham os mesmos interesses, valores e estilos de vida, como os esportistas, os nerds, os roqueiros, etc.

Qual é o papel dos pais na promoção e proteção à saúde mental na adolescência?

Você já pensou em como os pais influenciam a saúde mental na adolescência? Eles são as primeiras pessoas a ensinar sobre a vida e os sentimentos, desenvolvendo um papel fundamental na promoção e proteção da saúde mental de seus filhos.

Por isso, é crucial criar um ambiente de apoio, acolhimento, respeito e confiança para os jovens. Dessa maneira, eles crescem de maneira saudável, se sentindo bem consigo mesmos, seguros, independentes e capazes de superar as dificuldades.

Mas como fazer isso? Uma forma é estar sempre presentes na vida deles, demonstrando interesse pelo que necessitam, sentem, pensam e desejam, sem julgamentos, críticas ou desvalorizações.

Outra maneira é incentivá-los a expressar suas emoções de maneira adequada, reconhecendo e validando seus sentimentos, sem minimizá-los ou reprimi-los. Os pais também podem ajudá-los a lidar com frustrações, conflitos e desafios da vida, ensinando-os a buscar soluções, aprender com os erros e adaptar-se às mudanças.

E, é claro, cuidar da própria saúde emocional. Se enfrentam problemas emocionais, como ansiedade, depressão, estresse ou violência, isso pode afetar negativamente o bem-estar e o comportamento dos filhos.

Importância da comunicação aberta

Comunicar-se bem com os filhos é criar um espaço seguro, livre e respeitoso para trocar ideias e emoções, sem julgar, criticar ou desvalorizar. É, também, ouvir e falar com curiosidade e interesse, reconhecendo e validando os sentimentos dos filhos, sem diminuir ou reprimir.

Uma boa comunicação entre pais e filhos traz muitos benefícios para a saúde mental na adolescência e vida familiar. Eles se sentem respeitados e valorizados, sabem que suas ideias e emoções são importantes, que podem contar com os pais em qualquer situação.

Isso aumenta a autoestima, a segurança, a autonomia e a resiliência dos jovens, que ficam mais preparados para enfrentar os desafios, se relacionar com os outros e construir seus projetos de vida.

Como os pais podem ajudar os adolescentes a desenvolverem resiliência emocional? 

Por meio da resiliência emocional, os pais podem auxiliar os filhos a cuidarem da sua saúde mental. A resiliência emocional é a capacidade de se recuperar e se adaptar diante das adversidades e dos desafios da vida. Existem diversas formas de desenvolver a resiliência emocional, como:

  • ser um exemplo de como lidar com desafios e frustrações, demonstrando habilidades de enfrentamento saudáveis;
  • cuidar da própria saúde emocional, pois os pais são modelos para os filhos;
  • proporcionar um ambiente seguro, livre e respeitoso para trocar ideias e emoções;
  • estabelecer conexões, demonstrar interesse pelos hobbies e interesses do adolescente e buscar desenvolver conversas sobre esses assuntos;
  • usar perguntas abertas, que estimulem o adolescente a expressar sua opinião e seus sentimentos, sem impor ou criticar;
  • demonstrar compreensão, empatia, paciência e respeito em todas as interações;
  • não economizar nos abraços, o contato físico e o sorriso transmitem amor, confiança e acolhimento;
  • respeitar as escolhas dos filhos, permitindo que eles expressem suas preferências, gostos, sonhos, sem impor ou ridicularizar, orientando-os quando necessário. Incentivar a autonomia, a criatividade e a cooperação.

Recursos e apoio profissional

Esteja atento aos sinais de que seus filhos podem estar sofrendo com algum problema de saúde mental, como:

  • alterações de humor, apetite, sono ou energia;
  • isolamento, tristeza, irritabilidade ou ansiedade;
  • baixa autoestima, culpa ou vergonha;
  • dificuldade de concentração, aprendizagem ou memória;
  • perda de interesse ou prazer em atividades que antes gostavam;
  • pensamentos negativos, pessimistas ou suicidas;
  • comportamentos de risco, como uso de álcool, drogas, automutilação ou violência.

Se você perceber algum desses sintomas, não hesite em procurar ajuda especializada. Existem diversos recursos e profissionais que podem oferecer apoio e tratamento adequado para a saúde mental dos adolescentes, como:

  • terapia individual e acompanhamento psicológico com um profissional da área;
  • terapias coletivas em ambientes familiares e escolares;
  • prática recorrente de atividades físicas, que já é considerada por muitos especialistas o melhor remédio para depressão e ansiedade;
  • serviços ou canais de ajuda em saúde mental, como o Pode Falar e o Topity, que oferecem acolhimento, orientação e autoestima de forma anônima e gratuita;
  • Centros de Referência em Assistência Social (Cras), Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e escolas, que podem oferecer suporte e encaminhamento para outros serviços de saúde mental.

Lembre-se que a promoção da saúde mental na adolescência e a prevenção de transtornos são fundamentais para auxiliar os adolescentes a prosperar.

Portanto, converse com seu filho, escute suas angústias, respeite suas diferenças, incentive seus sonhos e fortaleça seus vínculos afetivos. Assim, você estará contribuindo para o bem-estar e a felicidade de toda uma geração.

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Resumindo 

Quais são as mudanças típicas da adolescência?

A adolescência é marcada por mudanças físicas (crescimento, acne) e emocionais (intensidade de sentimentos). Hormônios influenciam essas transformações, variando entre indivíduos. Apoio e informações corretas são cruciais para a saúde mental. Nesse período, busca-se autonomia, amizades ganham importância, e a identificação com grupos é comum.

Qual é o papel dos pais na promoção e proteção à saúde mental na adolescência?

Os pais têm um papel crucial na saúde mental dos adolescentes, influenciando seu desenvolvimento emocional. Criar um ambiente de apoio, respeito e confiança é essencial, incentivando a expressão emocional e auxiliando os jovens a lidar com desafios. 

Como os pais podem ajudar os adolescentes a desenvolverem resiliência emocional? 

Os pais são fundamentais para desenvolver a resiliência emocional dos adolescentes, sendo exemplos de enfrentamento saudável e promovendo um ambiente de apoio. Observar sinais de problemas de saúde mental e buscar ajuda profissional são práticas essenciais para garantir o bem-estar emocional dos jovens.

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