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Doença de Alzheimer: quais são os sintomas e como prevenir?

doença de alzheimer: um senhor andadndo com um andador e uma médica o acompanhando.

A doença de Alzheimer é um tipo de demência que afeta a memória, o raciocínio e o comportamento de milhões de pessoas no mundo. No Brasil, estima-se que 1,2 milhão pessoas vivem com alguma forma de demência e 100 mil novos casos são diagnosticados por ano. Essa doença não tem cura, mas pode ser tratada com medicamentos e cuidados especiais.

Por isso, é importante saber como prevenir e reconhecer o Alzheimer, bem como buscar ajuda médica e apoio especializado

Neste artigo, vamos explicar quais são os fatores de risco, como é feito o diagnóstico e o tratamento, e quais são as dicas para manter a mente saudável. Continue lendo e descubra como cuidar melhor da sua saúde mental e da de quem você ama!

O que é a doença de Alzheimer?

A doença de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo que afeta principalmente a memória, a linguagem, o raciocínio e outras funções cognitivas.

Ela ocorre quando células nervosas no cérebro se degeneram e formam proteínas anormais que causam inflamação, atrofia e perda de conexões entre os neurônios.

Essa doença é a forma mais comum de demência, representando de 60% a 80% de todos os casos. Ela é mais frequente em pessoas com mais de 65 anos, mas também pode acontecer em idades mais jovens, especialmente se houver histórico familiar da doença.

O que acontece com o cérebro?

O Alzheimer afeta diferentes áreas do cérebro, dependendo do estágio da doença. Em geral, podemos dividir a doença em três estágios: inicial, intermediário e avançado.

Estágio inicial

Nesse estágio, o Alzheimer afeta principalmente o hipocampo, o córtex entorrinal e o neocórtex, que são áreas relacionadas à formação e à recuperação da memória. 

Por isso, os sintomas mais comuns nesse estágio são a perda de memória recente, a dificuldade para aprender coisas novas, a desorientação temporal e espacial e a alteração do humor.

Estágio intermediário 

O Alzheimer se espalha para outras áreas do cérebro, como o núcleo basal, o lócus coeruleus e os núcleos da rafe, que são áreas envolvidas no controle das emoções, da atenção, da linguagem e do movimento. 

Por isso, os sintomas mais comuns nesse estágio são a perda de memória de fatos passados, a dificuldade para reconhecer pessoas e objetos, a confusão mental, a agitação, a apatia, a afasia, a apraxia e a agnosia.

Estágio avançado

No estágio avançado, o Alzheimer atinge o tronco cerebral, que é a área responsável pelas funções vitais do organismo, como a respiração, a circulação e a digestão. 

Por isso, os sintomas mais comuns nesse estágio são a perda de peso, a incontinência urinária e fecal, a dificuldade para engolir, a infecção e a desidratação.

Qual é a causa da doença de Alzheimer?

A causa exata da doença de Alzheimer ainda não é conhecida, mas existem alguns fatores que podem influenciar o seu desenvolvimento, como:

Genética

Algumas alterações nos genes podem aumentar o risco de Alzheimer, especialmente nos casos familiares que ocorrem em pessoas mais jovens. 

Por exemplo, mutações nos genes APP, PSEN1 e PSEN2 podem afetar o metabolismo de proteínas no cérebro e causar inflamação.

Acúmulo de proteínas no cérebro

As proteínas beta-amiloide e tau se acumulam entre e dentro dos neurônios, respectivamente, formando as placas amiloides e os emaranhados neurofibrilares. Essas estruturas prejudicam a comunicação e a função dos neurônios, levando à sua morte.

Diminuição do neurotransmissor acetilcolina

A acetilcolina é uma substância química que facilita a transmissão de informações entre os neurônios. Ela está envolvida em processos como aprendizado, memória e atenção. No Alzheimer, há uma diminuição da produção e da liberação de acetilcolina pelos neurônios, o que compromete essas funções cerebrais.

Fatores ambientais e de estilo de vida

Alguns fatores que podem afetar a saúde do cérebro e aumentar o risco de Alzheimer são: idade avançada, histórico familiar, depressão, surdez, tabagismo, diabetes, hipertensão, colesterol alto, obesidade, sedentarismo, baixa escolaridade, traumatismo craniano e infecção pelo vírus HSV-1.

Quais os fatores de risco?

Saber quais são os fatores de risco pode nos ajudar a entender melhor essa doença e, quem sabe, reduzir as chances de desenvolvê-la. Aqui estão alguns pontos importantes:

  • Envelhecimento: à medida que envelhecemos, especialmente depois dos 65 anos, o risco de ter Alzheimer aumenta. A partir dessa idade, a cada cinco anos, as chances dobram, afetando cerca de 40% das pessoas com mais de 85 anos.
  • Histórico familiar: se você tem familiares diretos que tiveram Alzheimer, suas chances de desenvolver a doença podem ser maiores. Isso indica que genes, como o APOE4, podem influenciar o risco.
  • Saúde vascular: manter uma boa saúde dos vasos sanguíneos é crucial. Condições como pressão alta, diabete, colesterol alto, fumar e não se exercitar podem afetar negativamente o fluxo sanguíneo para o cérebro.
  • Depressão: existe uma ligação entre a depressão, especialmente após os 50 anos, e um aumento no risco de Alzheimer. Isso pode estar relacionado a mudanças nos neurotransmissores e hormônios.

Como prevenir o Alzheimer?

Agora, você pode estar se perguntando: é possível prevenir a doença de Alzheimer? Embora não exista uma garantia de prevenção, algumas ações podem ajudar a reduzir o risco ou atrasar o aparecimento da doença:

  • Desafie sua mente: atividades que fazem você pensar, como ler, estudar ou jogar jogos de estratégia, que podem fortalecer seu cérebro.
  • Seja ativo fisicamente: exercícios, como caminhar ou dançar, não só melhoram sua saúde física, mas também beneficia seu cérebro.
  • Alimente-se bem: uma dieta rica em frutas, verduras, peixes e grãos integrais pode nutrir seu cérebro e protegê-lo.
  • Durma bem: uma boa noite de sono é essencial para a saúde do seu cérebro.
  • Mantenha-se socialmente ativo: interagir com outras pessoas pode estimular seu cérebro e seu bem-estar emocional.

Quais são os sintomas?

Os sintomas da doença de Alzheimer variam conforme o estágio da doença, mas geralmente envolvem:

  • Perda de memória: é o sintoma mais característico e inicial do Alzheimer, e se refere à dificuldade de lembrar de fatos recentes, como nomes, datas, lugares, conversas, compromissos, etc. Com o tempo, a perda de memória se agrava e afeta também fatos mais antigos, como a história pessoal, o reconhecimento de familiares e amigos, etc.
  • Problemas de linguagem: dificuldade para se expressar, compreender, ler e escrever, esquecendo palavras, trocando termos, repetindo frases, usando uma linguagem vaga ou incompreensível, etc. A comunicação se torna cada vez mais prejudicada e limitada.
  • Desorientação: se perder facilmente em ambientes conhecidos ou desconhecidos, não sabendo onde está, como chegou ou como voltar. Também pode se confundir com o tempo, não sabendo a data, o dia da semana, o mês ou o ano em que vive.
  • Dificuldade para realizar tarefas: como se vestir, se alimentar, tomar banho, usar o telefone, pagar contas, etc. Também pode ter problemas para planejar, organizar, resolver problemas e tomar decisões.
  • Alterações de comportamento e personalidade: mudanças bruscas de humor e de personalidade, ficando mais irritado, agressivo, ansioso, apático, deprimido, desconfiado, etc. Também pode ter alucinações, delírios, agitação, insônia, incontinência, etc.

Como obter o diagnóstico da doença de Alzheimer?

O diagnóstico da doença de Alzheimer é feito por meio de uma avaliação clínica, que inclui:

Entrevista médica

O médico, geralmente um neurologista ou um geriatra, faz perguntas ao paciente e aos familiares sobre os sintomas, o histórico pessoal e familiar, os medicamentos em uso, os hábitos de vida, para obter uma anamnese completa e identificar possíveis causas ou fatores de risco para o Alzheimer.

Exame físico e neurológico

O médico examina o paciente para verificar o seu estado geral de saúde, a sua pressão arterial, a sua frequência cardíaca, os seus reflexos, a sua força muscular, a sua coordenação motora, a sua sensibilidade, para descartar outras condições que afetem o cérebro.

Testes cognitivos

O psicólogo ou o médico aplica testes padronizados para avaliar as funções cognitivas do paciente, como a memória, atenção, linguagem, raciocínio e orientação. Um dos testes mais usados é o Mini Exame do Estado Mental (MEEM), que consiste em perguntas simples sobre o tempo, o espaço, o cálculo e a escrita.

Exames complementares

O médico pode solicitar exames de sangue, urina, imagem (como tomografia ou ressonância magnética) ou de liquor, para investigar outras possíveis causas de demência, como infecções, tumores, derrames, deficiências vitamínicas, alterações hormonais etc. Esses exames também podem ajudar a confirmar ou a descartar o Alzheimer, mas não são definitivos

O diagnóstico do Alzheimer é por exclusão, ou seja, é feito quando se eliminam outras possibilidades. Não há um teste específico ou um marcador biológico que identifique a doença com certeza. O único método definitivo é a análise do tecido cerebral, que só pode ser feita após a morte do paciente.

Como é feito o tratamento?

O tratamento da doença de Alzheimer é feito com medicamentos e outras abordagens não farmacológicas, que visam controlar os sintomas, retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente e dos cuidadores.

Ele é individualizado e deve ser orientado por uma equipe multidisciplinar, que pode incluir médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, entre outros.

Se você quiser saber mais sobre a doença de Alzheimer ou outras doenças, você pode contar com a Valem. Somos sua aliada na prevenção, no diagnóstico e no tratamento de diversas condições de saúde, com segurança, praticidade e conforto. Acesse o site da Valem e conheça os nossos serviços e benefícios.

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