Pressão alta: sintomas e como controlar a hipertensão arterial

Médico atendendo paciente com pressão alta em consultório.
Médico atendendo paciente com pressão alta em consultório.
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A hipertensão arterial, ou pressão alta como é popularmente conhecida, é uma doença que se manifesta de forma incomum. Enquanto algumas pessoas podem apresentar sintomas, outras mal percebem que sofrem alterações na pressão arterial.

Por esse motivo, a doença pode tornar-se um grande risco para a saúde. Afinal, quando em níveis elevados, sobrecarrega o sistema cardiovascular e pode evoluir rapidamente para complicações graves. A seguir, você vai conhecer os principais sintomas, o que causa pressão alta, como diagnosticá-la e controlá-la.

O que é pressão alta (hipertensão arterial)?

A pressão alta ou hipertensão arterial é uma doença crônica que tem como característica o aumento da pressão que impulsiona o sangue dentro dos vasos sanguíneos. Conforme a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), considera-se pressão alta o nível acima de 130/80 mmHg como sendo acima do normal.

A medição da pressão arterial é feita em milímetros de mercúrio (mmHg). Desse modo, o valor obtido representa a força que a corrente sanguínea tem ao ser bombeada para percorrer as artérias.

O que causa pressão alta?

Em geral, a hipertensão arterial ocorre devido a uma combinação de fatores. Conforme o Ministério da Saúde, a hereditariedade está relacionada a 90% dos casos de pressão alta. Ou seja, filhos de pais hipertensos apresentam maiores chances de desenvolver a doença. No entanto, o estilo de vida também é um fator que deve ser considerado. Assim, os fatores de risco para a hipertensão envolvem:

  • Obesidade: além do risco para a formação de placas de gordura, a obesidade altera a função hormonal, aumenta a resistência à insulina e provoca a retenção de líquidos;
  • Altos níveis de colesterol: o colesterol alto facilita a formação de placas de gordura, condição que exige mais força para o bombeamento do sangue;
  • Tabagismo e excesso de álcool: o cigarro e o excesso de bebidas alcoólicas afetam o sistema cardiovascular, aumentando o risco para a doença;
  • Estresse: passar por episódios de estresse contribui para a liberação de adrenalina e elevação da pressão arterial;
  • Dieta rica em sal: o sódio favorece a retenção de líquidos e dificulta a circulação do sangue;
  • Etnia: pessoas negras são mais acometidas pela doença;
  • Idade: a doença é mais frequente em idosos.

Quais são os sintomas da hipertensão?

Na maioria dos casos, a pressão alta pode ser silenciosa e não apresentar nenhum sintoma. Contudo, quando já em fase avançada, a hipertensão arterial provoca desconforto e manifestações que podem ser identificadas, como:

  • Dores de cabeça e na nuca;
  • Zumbido no ouvido;
  • Sangramento nasal;
  • Alterações na visão;
  • Palpitações;
  • Falta de ar;
  • Fraqueza;
  • Cansaço;
  • Tontura.

Quando a pessoa já tem diagnóstico de pressão alta, realiza tratamento e apresenta sintomas como esses, é possível que esteja passando por uma crise de hipertensão, período em que a pressão arterial se eleva rapidamente.

Em casos como esse, é importante utilizar os medicamentos já prescritos pelo médico para situações de emergência. Caso o quadro não melhore em algum tempo, é necessário procurar atendimento médico em um pronto-socorro.

Como é diagnosticada a hipertensão arterial?

O diagnóstico da hipertensão arterial é feito pelo cardiologista por meio da avaliação dos sintomas, histórico familiar, histórico médico e análise da pressão arterial, que pode ser feita com o acompanhamento e aferição da pressão por, pelo menos, 3 vezes em dias diferentes, no intervalo de uma semana.

Quando ocorre a suspeita da doença, o médico solicita exames que vão ajudar a identificar alterações na pressão, como o MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial). Nesse exame, o paciente usa um aparelho que permite medir e registrar a pressão arterial por 24 horas.

Assim, o médico pode identificar alterações ao longo desse período. Além disso, o cardiologista pode solicitar outros exames para contribuir com o diagnóstico, como exames de sangue, exame de urina, eletrocardiograma, entre outros.

Quais são as complicações da hipertensão não tratada?

A hipertensão é uma doença que pode ser identificada e controlada. No entanto, quando isso não acontece, podem ocorrer sérios danos às veias, artérias e órgãos, resultando em complicações graves. Entre as principais estão:

  • Insuficiência cardíaca;
  • Falência dos rins;
  • Aneurisma;
  • Arritmia;
  • Angina;
  • Infarto;
  • AVC.

Outros problemas também podem estar relacionados à pressão alta, como lesões oculares, problemas de memória, dificuldade para o aprendizado ou até demência. Por isso, o controle e tratamento da pressão alta é fundamental, evitando riscos para complicações.

Como controlar e tratar a pressão alta?

A hipertensão arterial é uma doença que não tem cura. Entretanto, pode ser tratada e controlada. Somente após o diagnóstico o médico poderá determinar qual o melhor método de tratamento. Além de medicamentos disponíveis, também é aconselhada a mudança nos hábitos de vida, adotando medidas mais saudáveis, como:

  • fazer o controle de outras doenças, como o diabetes;
  • evitar alimentos gordurosos e ricos em açúcar;
  • moderar o consumo de bebidas alcoólicas;
  • praticar atividades físicas regularmente;
  • evitar excesso de sal na alimentação;
  • adotar uma alimentação equilibrada;
  • abandonar o cigarro;
  • manter o peso ideal.

Quando procurar ajuda médica?

Para identificar a hipertensão ainda no início, quando a doença ainda é assintomática, é importante realizar exames preventivos pelo menos uma vez ao ano. É importante entender que, sofrer variações na pressão não significa que o indivíduo seja hipertenso. Afinal, pode tratar-se de um episódio isolado, além de estar relacionado a outras doenças.

Para saber quando é importante buscar ajuda médica, é necessário considerar os fatores de risco, a predisposição e a presença de sintomas. Além disso, diante da pressão elevada por horas ou dias, mesmo com a ausência de sintomas, é essencial buscar o atendimento de um cardiologista.

Cuidar da sua saúde começa pelas formas de prevenção. Isso porque, você pode ter pressão alta sem saber disso. Com exames e consultas de rotina, é possível identificar essa e outras doenças, além de preveni-las

Para isso, a melhor opção é contar com um plano de saúde adequado, que esteja alinhado às suas necessidades e de sua família, como a Valem!

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Enxaqueca: sintomas, causas e como aliviar as crises

Mulher com enxaqueca colocando as mãos na cabeça.
Mulher com enxaqueca colocando as mãos na cabeça.
Crédito da imagem: Freepik

A enxaqueca é aquela dor de cabeça que vai muito além de um simples incômodo. Ela se manifesta com uma intensidade muito forte, acompanhada de outros sintomas como náuseas, vômitos e muita sensibilidade à luz e ao som.

As causas exatas ainda são um mistério, mas sabemos que fatores como genética, mudanças hormonais, estresse e até certos alimentos podem desencadear as crises. Para quem sofre com enxaqueca, descobrir maneiras de aliviar a dor é essencial para ter uma vida mais tranquila.

Se você ou alguém próximo lida com enxaqueca, não deixe de conferir o conteúdo completo. Vamos explicar os sintomas, causas e, o mais importante, como aliviar as crises e prevenir novos episódios.

O que é enxaqueca?

A enxaqueca é um tipo comum de dor de cabeça, afetando cerca de 15% da população mundial, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mas com características bem específicas e de forte intensidade.

Ela e tem um caráter pulsátil, geralmente concentrado em apenas um lado da cabeça, embora possa afetar ambos os lados de forma alternada. Além da dor intensa, ela pode vir acompanhada de outros sintomas, como náuseas, vômitos e uma sensibilidade extrema à luz, cheiros e barulhos. Isso torna as crises especialmente desconfortáveis e difíceis de lidar no dia a dia.

Uma das particularidades da enxaqueca é a duração das crises, que pode variar bastante. Em alguns casos, a dor pode durar apenas algumas horas, mas há situações em que uma crise se prolonga por até 72 horas. Para muitos, isso significa dias consecutivos de dor e incapacidade de realizar atividades rotineiras.

Qual a diferença entre dor de cabeça comum e enxaqueca?

A dor de cabeça comum é geralmente menos intensa e de fácil tratamento, enquanto a enxaqueca envolve um conjunto de sintomas que vão muito além da dor, exigindo cuidados e atenção contínuos para evitar as crises e minimizar o impacto no cotidiano.

Quais são os sintomas de enxaqueca?

  • Dor de cabeça pulsátil: a dor costuma ser intensa e latejante, como se alguém estivesse martelando na sua cabeça;
  • localização unilateral: a dor geralmente se concentra em um lado da cabeça, mas pode se espalhar para ambos os lados;
  • intensificação com atividades físicas: movimentos bruscos e atividades físicas podem piorar a dor;
  • sensibilidade à luz, som e cheiros: luzes fortes, barulhos altos e cheiros intensos podem causar muito incômodo;
  • náuseas e vômitos: muitas pessoas com enxaqueca sentem náuseas e podem vomitar;
  • aura: algumas pessoas experimentam a chamada aura, que consiste em sintomas visuais (como pontos brilhantes ou ziguezagues), sensoriais (formigamento) ou até mesmo alterações na fala;
  • fadiga: a enxaqueca pode causar um cansaço intenso, mesmo após uma boa noite de sono;
  • irritabilidade: a dor e os outros sintomas podem deixar a pessoa mais irritada e impaciente;
  • dificuldade de concentração: a enxaqueca pode atrapalhar a capacidade de se concentrar em tarefas.

O que causa enxaqueca?

As causas da enxaqueca ainda não são completamente compreendidas, mas sabemos que é uma condição neurológica complexa influenciada por vários fatores. Um dos principais aspectos é a predisposição genética — cerca de 70% dos portadores de enxaqueca apresentam familiares com os mesmos sintomas.

Além da genética, outros fatores podem desencadear uma crise de enxaqueca. Entre os mais comuns estão:

  • mudanças hormonais, especialmente durante o ciclo menstrual, gravidez ou menopausa;
  • alimentos e bebidas, como queijos envelhecidos, chocolates, embutidos e bebidas alcoólicas (especialmente vinho tinto);
  • jejum prolongado ou a falta de refeições regulares;
  • altos níveis de estresse emocional ou físico;
  • mudanças no clima, luzes brilhantes, cheiros fortes ou barulhos altos;
  • dormir pouco, dormir demais ou ter uma rotina de sono irregular.

Como é feito o diagnóstico da enxaqueca?

O diagnóstico da enxaqueca é feito principalmente por meio de uma avaliação clínica detalhada. Isso significa que o médico vai conversar para entender os sintomas, histórico de saúde e o histórico familiar, além de examinar outros possíveis fatores que podem estar relacionados às crises de dor de cabeça.

Em alguns casos, quando os sintomas não são típicos de enxaqueca ou quando há sinais de alerta, como dores de cabeça repentinas e muito intensas, pode ser necessário solicitar exames de imagem, como tomografia ou ressonância magnética, para descartar outras condições.

Qual é o tratamento para a enxaqueca?

O tratamento da enxaqueca visa tanto aliviar as crises agudas quanto prevenir futuras ocorrências. As opções de tratamento podem variar de pessoa para pessoa, dependendo da frequência e intensidade das crises, além dos gatilhos individuais.

Tratamento para as crises agudas:

  • medicamentos que agem contra a inflamação e a constrição dos vasos sanguíneos no cérebro;
  • repouso em um local escuro e silencioso para aliviar a dor e a sensibilidade à luz e ao som;
  • aplicar compressas frias na testa ou nuca pode ajudar a reduzir a dor e a inflamação;
  • beber bastante água para prevenir a desidratação, que pode piorar a enxaqueca.

Tratamento preventivo:

  • medicamentos para prevenir as enxaquecas, geralmente tomados diariamente, mesmo nos dias em que não há crise;
  • mudanças no estilo de vida.

Como prevenir crises de enxaqueca?

Pequenas mudanças no seu dia a dia podem fazer uma grande diferença para manter as crises sob controle. Aqui estão algumas dicas importantes:

Ajuste a iluminação do ambiente

Evite luzes muito fortes ou piscantes e, se possível, utilize luzes mais suaves. Durante crises, ficar em ambientes mais escuros e silenciosos pode aliviar os sintomas.

Não passe muito tempo sem comer

Uma rotina alimentar com refeições regulares e equilibradas ajuda a manter os níveis de energia estáveis e prevenir crises. Além disso, é bom evitar alimentos que possam desencadear crises, como chocolates, queijos envelhecidos e embutidos.

Controle o consumo de álcool

O álcool, especialmente o vinho tinto e bebidas destiladas, pode desencadear crises de enxaqueca em algumas pessoas. Modere o consumo ou evite essas bebidas, se perceber que estão associadas às suas crises.

Tenha um sono de qualidade

Procure uma rotina de sono regular, com horários consistentes para dormir e acordar. Evite dormir muito pouco ou em excesso, pois isso também pode desencadear crises.

Evite o excesso de cafeína

Embora a cafeína ajude a aliviar a dor em algumas pessoas, o consumo excessivo ou a abstinência repentina podem provocar crises de enxaqueca. Se você costuma consumir café, chá ou refrigerantes com cafeína, modere a quantidade e mantenha o consumo regular para evitar mudanças bruscas.

Faça exercícios regularmente

A prática regular de atividades físicas moderadas, como caminhadas, natação ou ioga, pode ajudar a prevenir enxaquecas por liberar endorfinas, que são analgésicos naturais do corpo.

No entanto, evite exageros, já que exercícios intensos podem, em alguns casos, desencadear crises.

Consuma água conforme as necessidades do seu corpo

A desidratação é um dos fatores que podem desencadear a dor. Certifique-se de beber água ao longo do dia, principalmente em dias mais quentes ou durante atividades físicas.

Quando procurar ajuda médica?

Quando as crises de enxaqueca começam a afetar seu trabalho, estudos, relacionamentos ou outras áreas da sua vida, é hora de buscar ajuda para encontrar maneiras mais eficazes de controlar as crises e melhorar sua qualidade de vida.

Em resumo, a enxaqueca é uma condição neurológica que causa dores debilitantes, podendo durar horas ou até dias. O tratamento envolve medicamentos para aliviar as crises e preventivos, além de mudanças no estilo de vida.

Para lidar com a enxaqueca de maneira eficaz e garantir o acesso aos melhores cuidados médicos, é essencial contar com um plano de saúde que ofereça um suporte abrangente. A Valem é a escolha ideal para você e sua família, proporcionando acesso a uma ampla rede de especialistas e tratamentos especializados.

Com a Valem, você pode ter a tranquilidade de estar protegido por um plano de saúde que atende às suas necessidades e oferece o melhor cuidado para enfrentar a enxaqueca e outras condições de saúde. Clique aqui para conhecer!

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O que é osteoporose, como prevenir e tratar

Médico mostrando modelo de esqueleto humano para a paciente, explicando o que é a osteoporose.
Médico mostrando modelo de esqueleto humano para a paciente, explicando o que é a osteoporose.
crédito da imagem: Freepik

A osteoporose é uma doença silenciosa e progressiva, caracterizada pela perda de densidade óssea e pelo aumento significativo do risco de fraturas. 

Embora muitas vezes seja associada ao envelhecimento, a osteoporose pode afetar pessoas de diferentes idades, especialmente aquelas com predisposição genética, alterações hormonais ou estilos de vida inadequados. 

Este artigo aborda os principais aspectos da osteoporose, desde suas causas e sintomas até as melhores formas de prevenção e tratamento, oferecendo um guia completo para quem busca entender a doença e proteger sua saúde óssea. Confira!

O que é osteoporose?

A osteoporose é uma doença que enfraquece os ossos, deixando-os mais frágeis e vulneráveis a fraturas, mesmo com impactos leves. Isso ocorre devido à redução da densidade mineral óssea, que é a quantidade de minerais, como cálcio e fósforo, presentes nos ossos. 

Com o passar dos anos, especialmente após os 50 anos, a capacidade do corpo de regenerar os ossos diminui, o que pode levar ao desenvolvimento da osteoporose.

Esse processo de perda óssea é natural à medida que envelhecemos, mas pode ser acelerado por diversos fatores.

As fraturas por osteoporose geralmente ocorrem no quadril, coluna vertebral e punho, e podem ter um impacto significativo na qualidade de vida, especialmente em idosos.

Quais são as causas e fatores de risco da osteoporose?

A osteoporose é causada por uma combinação de fatores genéticos, hormonais e de estilo de vida:

  • Fatores genéticos: a hereditariedade desempenha um papel importante na predisposição à osteoporose. Pessoas com histórico familiar da doença têm maior probabilidade de desenvolvê-la;
  • Fatores hormonais: alterações hormonais, como a redução dos níveis de estrogênio em mulheres após a menopausa e de testosterona em homens, podem acelerar a perda óssea;
  • Estilo de vida: hábitos como consumo excessivo de álcool, sedentarismo, tabagismo e dieta pobre em cálcio e vitamina D aumentam o risco;
  • Idade: o risco de desenvolver osteoporose aumenta com a idade, especialmente após os 50 anos.
  • Sexo: mulheres são mais propensas a desenvolver osteoporose devido à menor massa óssea e às mudanças hormonais associadas à menopausa.
  • Baixo peso corporal: pessoas com baixo peso têm menor massa óssea, o que as torna mais vulneráveis à osteoporose.

Quais são os sintomas e diagnóstico da osteoporose?

A osteoporose é muitas vezes chamada de “doença silenciosa” porque geralmente não apresenta sintomas evidentes até que uma fratura ocorra.

No entanto, alguns sinais podem indicar a presença da doença, como:

  • Diminuição da estatura: a perda de altura com o passar do tempo pode indicar fraturas vertebrais devido à osteoporose;
  • Dores nas costas: dores nas costas podem ser causadas por fraturas ou colapsos das vértebras devido à fragilidade óssea;
  • Perda de mobilidade: a fragilidade óssea pode limitar a capacidade de realizar atividades cotidianas.

O diagnóstico da osteoporose é normalmente feito por meio de exames de densitometria óssea, que medem a densidade mineral dos ossos e ajudam a identificar o risco de fraturas. 

Além disso, exames de sangue e urina podem ser realizados para avaliar os níveis de cálcio e outros marcadores que indicam a saúde óssea.

Como prevenir a osteoporose?

A prevenção da osteoporose envolve adotar um estilo de vida saudável e fazer escolhas que promovam a saúde dos ossos. Aqui estão algumas estratégias importantes:

Alimentação equilibrada

Garantir uma alimentação rica em cálcio e vitamina D é essencial para manter a saúde dos ossos. O cálcio é o mineral predominante na composição óssea, enquanto a vitamina D desempenha um papel crucial na sua absorção pelo corpo. 

Fontes de cálcio incluem laticínios como leite, queijo e iogurte, além de vegetais verdes como brócolis e couve. Já a vitamina D pode ser adquirida através da exposição solar e do consumo de alimentos como peixes gordurosos e ovos.

Exercícios físicos

A prática regular de exercícios físicos é uma das melhores formas de fortalecer os ossos e prevenir a osteoporose. Exercícios de resistência, como musculação, e atividades de impacto, como caminhada e corrida, estimulam a formação de massa óssea. 

Além disso, exercícios de equilíbrio, como yoga, ajudam a prevenir quedas, que são uma das principais causas de fraturas em pessoas com osteoporose.

Estilo de vida saudável

Também é fundamental evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool. O cigarro prejudica a absorção de cálcio e diminui a produção de estrogênio, acelerando a perda de massa óssea. 

O álcool, quando ingerido em grandes quantidades, desequilibra os níveis de cálcio no organismo e compromete a formação dos ossos. Adotar um estilo de vida saudável é uma maneira eficaz de preservar a saúde óssea.

Quais os tratamentos da osteoporose?

O tratamento da osteoporose pode incluir o uso de medicamentos, mudanças na dieta e aumento da atividade física. 

Os medicamentos geralmente atuam retardando a perda óssea ou aumentando a formação óssea. Alguns exemplos incluem bifosfonatos, calcitonina, terapia de reposição hormonal e medicamentos que estimulam a formação óssea, como o teriparatida.

Além dos medicamentos, pode ser indicado o uso de suplementos de cálcio e vitamina D, especialmente para aqueles que não conseguem atingir os níveis adequados desses nutrientes apenas com a alimentação.

A atividade física regular e o fortalecimento muscular também são componentes importantes do tratamento, ajudando a manter a densidade óssea e a prevenir quedas.

Como conviver com a osteoporose?

Conviver com a osteoporose requer cuidados contínuos para minimizar os riscos de fraturas e manter a qualidade de vida. Além do tratamento médico, é importante adotar medidas que ajudem a evitar quedas e a proteger os ossos.

  • Cuidados no ambiente doméstico: adaptar a casa para evitar quedas é uma medida preventiva importante. Remova tapetes soltos, instale corrimãos em escadas e banheiros, e mantenha os ambientes bem iluminados;
  • Exercícios de equilíbrio e fortalecimento: atividades que melhoram o equilíbrio, podem ajudar a prevenir quedas. Fortalecer os músculos ao redor dos ossos também contribui para a proteção contra fraturas;
  • Monitoramento da saúde óssea: realizar exames periódicos de densitometria óssea permite acompanhar a evolução da doença e ajustar o tratamento conforme necessário.

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Para garantir um acompanhamento médico de qualidade e acesso aos melhores tratamentos, é essencial contar com um plano de saúde que atenda às suas necessidades e da sua família. 

A Valem é a melhor opção para quem busca um plano de saúde completo, com coberturas que incluem exames de densitometria óssea, consultas especializadas e tratamentos de qualidade. Para saber mais sobre os planos de saúde, acesse o site da Valem!

Gastrite: sintomas, causas e tratamento

Mulher deitada de lado em uma cama com expressão de dor com as duas mãos na região abdominal, representando os sintomas da gastrite.
Mulher deitada de lado em uma cama com expressão de dor com as duas mãos na região abdominal, representando os sintomas da gastrite.
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Entender os sintomas da gastrite é vital para identificar precocemente o problema e buscar tratamento adequado. Sintomas como dor abdominal, queimação, náuseas e vômitos são comuns e conhecer esses sinais pode evitar complicações graves.

Detectar a gastrite cedo possibilita mudanças na dieta e no estilo de vida, promovendo um bem-estar geral. Com essas medidas, é possível controlar a condição e melhorar a qualidade de vida.

Convidamos você a ler este artigo completo para saber mais sobre a gastrite e como lidar com seus sintomas de forma eficaz. Confira!

O que é gastrite?

Gastrite é uma inflamação na mucosa do estômago, resultante de diversos fatores como uso de medicamentos agressivos, infecções por vírus e bactérias, ou a presença da bactéria H. pylori. Esse processo inflamatório pode provocar erosões na parede estomacal, causando desconforto.

Existem diferentes formas de gastrite, sendo as mais comuns a aguda e a crônica. A gastrite aguda aparece subitamente e dura pouco tempo, enquanto a gastrite crônica se desenvolve lentamente e pode causar inflamação prolongada.

Quais são os tipos de gastrite?

A gastrite pode se manifestar de diversas formas, cada uma com suas particularidades. Os principais tipos de gastrite são:

  • Gastrite nervosa: causada por estresse e ansiedade, apresenta sintomas como azia e sensação de estômago cheio. Surge em momentos de tensão;
  • Gastrite crônica: inflamação prolongada que pode levar a úlceras e, em casos graves, evoluir para câncer. Desenvolve-se lentamente;
  • Gastrite aguda: surge repentinamente, frequentemente devido à infecção por H. pylori, resultando em dor abdominal e vômitos;
  • Gastrite eosinofílica: associada a alergias, é caracterizada por um aumento de células imunes no estômago, causando azia e náuseas;
  • Gastrite enantematosa: afeta camadas profundas da parede do estômago, podendo ser causada por infecções, doenças autoimunes ou uso frequente de medicamentos.

Quais são os sintomas da gastrite?

A gastrite manifesta-se com diversos sintomas, entre os mais comuns estão:

  • Dor abdominal;
  • Azia;
  • Náuseas e vômitos;
  • Perda de apetite;
  • Perda de peso;
  • Inchaço abdominal;
  • Má digestão;
  • Gases;
  • Fezes escurecidas;

A dor da gastrite normalmente começa na região epigástrica, abaixo do esterno, e pode irradiar para outras áreas, confundindo-se com outras condições. 

A azia pode se intensificar após refeições volumosas ou ricas em gorduras. Além disso, a presença de sangue nas fezes ou vômito é um indicativo de casos mais graves, exigindo atenção médica imediata.

Como é feito o diagnóstico?

Para diagnosticar a gastrite, um médico especialista avaliará o histórico clínico do paciente e realizará um exame físico detalhado, incluindo uma endoscopia digestiva. Esse processo inicial ajuda a identificar sintomas específicos e antecedentes que possam indicar a presença de gastrite que será confirmada ou descartada após os exames completos.

A endoscopia digestiva é o exame mais importante para confirmar o diagnóstico. Este procedimento minimamente invasivo permite visualizar a mucosa do estômago e detectar inflamações ou outras anormalidades.

Em alguns casos, uma biópsia da mucosa estomacal pode ser necessária. Este exame adicional ajuda a identificar a presença de bactérias como a H. pylori ou outras causas subjacentes da gastrite.

Como é o tratamento?

O tratamento da gastrite depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos e mudanças no estilo de vida. Medicamentos como antiácidos e inibidores de bomba de prótons ajudam a reduzir a acidez estomacal, promovendo a recuperação da mucosa do estômago.

Além do uso de medicamentos, adotar uma alimentação equilibrada é fundamental. Evitar alimentos ácidos, gordurosos e bebidas alcoólicas é fundamental para aliviar os sintomas e prevenir a recorrência da gastrite.

Mudanças nos hábitos de vida, como praticar atividades físicas regularmente e controlar o estresse, também são importantes para o tratamento eficaz da gastrite.

O que causa a gastrite?

A gastrite pode ser causada por diversos fatores, incluindo infecção pela bactéria Helicobacter pylori, uso prolongado de medicamentos anti-inflamatórios, consumo excessivo de álcool, má alimentação, tabagismo, doenças autoimunes e predisposição genética.

A infecção por H. pylori é uma das principais causas, pois a bactéria inflama a mucosa do estômago, podendo levar a complicações se não tratada. Além disso, medicamentos como anti-inflamatórios podem irritar a parede do estômago.

Hábitos alimentares inadequados, como a ingestão de álcool e alimentos gordurosos, também contribuem para o desenvolvimento da gastrite, enfraquecendo a mucosa estomacal.

Quais cuidados ter na alimentação para evitá-la?

Para prevenir a gastrite, é preciso adotar hábitos alimentares saudáveis, evitando o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e alimentos gordurosos é fundamental. 

Comer a cada três horas e preferir uma dieta rica em frutas menos ácidas, verduras e carnes magras ajuda a proteger a mucosa do estômago.

Também é importante limitar alimentos que causam fermentação, como pimentão, feijão e brócolis. Reduzir a ingestão de condimentos e temperos pode diminuir a irritação estomacal. Substituir o café por sua versão descafeinada pode ajudar a evitar a gastrite.

Além disso, mastigar corretamente os alimentos facilita a digestão e evita a produção excessiva de ácido gástrico. Esses cuidados ajudam a manter a saúde do estômago e a prevenir a gastrite.

Entender os sintomas da gastrite é um passo importante para identificar a doença, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida. Para garantir um tratamento adequado, é fundamental contar com um bom plano de saúde. 

A Valem, em parceria com a Unimed, oferece planos de saúde acessíveis e de qualidade, adaptados às suas necessidades específicas.

Destaca-se por sua exclusividade e comprometimento, fornecendo orientação completa e manutenção contínua dos planos de saúde. Com mais de 55 mil clientes e uma equipe especializada, a Valem é a maior administradora de benefícios exclusiva da Unimed no país. Conheça a Valem e saiba mais!

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Ansiedade no trabalho: quais os sintomas e como reduzir?

Mulher cabisbaixa em frente ao notebook, celular e caderno, representando a ansiedade no trabalho.
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A ansiedade no trabalho é algo muito comum. Uma pesquisa realizada em 2021 pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) mostrou que 52% dos trabalhadores entrevistados sofriam de ansiedade no ambiente laboral.

Essa condição deve ser identificada e tratada adequadamente, visto que a ansiedade pode ter efeitos negativos na saúde física e mental do indivíduo, impactando não só seu trabalho, como também a qualidade de vida. Por isso, separamos mais informações sobre este assunto.  Confira!

O que é a ansiedade no trabalho?

A ansiedade no trabalho refere-se ao estresse, nervosismo, inquietação ou tensão em relação às responsabilidades profissionais. Isso pode envolver preocupações relacionadas ao desempenho no trabalho, interações com a equipe ou questões financeiras.

O estresse no ambiente de trabalho é algo comum. Contudo, é importante reconhecer quando a ansiedade é contraproducente, persistente e prejudica a qualidade de vida. Ainda que um certo nível de estresse seja esperado, o excesso de ansiedade pode impactar negativamente a saúde emocional, física e o bem-estar, afetando a vida pessoal e profissional.

Quais os sintomas da ansiedade no trabalho?

Os sintomas da ansiedade no trabalho costumam ocorrer devido ao medo ou preocupação em excesso. Desse modo, podem aparecer de diferentes formas. Além da agitação e alteração no sono, podem estar presentes sintomas como:

  • formigamento ou queda de temperatura em mãos e pés; 
  • Respiração ofegante ou mais acelerada que o normal;
  • Medo associado ao ambiente ou atividade;
  • Pensar no problema continuamente;
  • Sensação de perigo iminente;
  • Palpitações cardíacas;
  • Tonturas ou náuseas;
  • Tensão muscular;
  • Falta de ar;
  • Boca seca;
  • Sudorese.

É importante entender que tais sintomas são comuns diante de situações específicas e passageiras, como apresentação de resultados, metas, fechamento de grandes contratos. Contudo, é alarmante quando as manifestações são recorrentes.

Quais as principais causas da ansiedade no trabalho?

As condições laborais precárias dos últimos anos desempenharam um papel relevante no aumento da incidência de transtornos de ansiedade no trabalho e estresse

Desse modo, os fatores desencadeantes dessa condição refletem na ausência de um ambiente corporativo saudável, visto que a ansiedade pode se manifestar por diferentes razões. Confira as principais.

Excesso de tarefas

Profissionais com carga de trabalho excessiva apresentam maiores chances de desenvolver transtorno de ansiedade por não conseguirem cumprir todas as tarefas designadas. Assim, é comum o desenvolvimento de medo, preocupação, insegurança, angústia com demissão e baixa autoestima.

Falta de reconhecimento

Quando não valorizado, o indivíduo torna-se apreensivo, desmotivado e insatisfeito. Sem feedbacks positivos, o profissional pode sentir que não está à altura da empresa, motivo que leva ao desenvolvimento da insegurança e ansiedade.

Preocupação demasiada

A preocupação excessiva pode surgir de cobranças em excesso feitas ao trabalhador. Ao ser pressionado para obter resultados perfeitos em curto período, o indivíduo tende a se preocupar com trabalho, prazos, entregas, e outras questões que geram ansiedade.

Excesso de responsabilidade

Os cargos de alta responsabilidade podem provocar no indivíduo a sensação de constante pressão, ansiedade e medo de errar. Essa situação pode ocorrer quando o profissional não foi escolhido adequadamente para o cargo que ocupa, ou não possui a capacitação necessária.

Prazos curtos e inadequados

Estabelecer prazos para as entregas é importante. No entanto, é essencial que o tempo exigido seja adequado à carga de trabalho. Quando são muito curtos ou não condizentes com a tarefa, podem gerar ansiedade no profissional, exigindo que ele mantenha uma produtividade elevada. Isso pode resultar em prejuízos para a qualidade das entregas e maior propensão a erros.

Má qualidade do clima organizacional

Um ambiente de trabalho com conflitos, repleto de cobranças, desorganizado, altamente competitivo e carente de comunicação pode ter um impacto significativo na qualidade de vida do profissional. Isso torna o trabalhador ansioso pelo desconforto no ambiente de trabalho.

Qual a importância de prevenir a ansiedade no trabalho?

Prevenir e tratar a ansiedade no trabalho é a melhor forma de promover um bom ambiente organizacional, protegendo a qualidade de vida e saúde da equipe. As doenças mentais afetam 33% da população no mundo, comprometendo o ambiente corporativo. Por isso preveni-las, identificá-las e tratá-las é fundamental.

Como reduzir a ansiedade no trabalho?

Para reduzir a ansiedade no trabalho é necessário gerenciar o estresse. Isso pode ser feito com pequenas mudanças progressivas que apresentam impacto positivo nos níveis de estresse ao longo do tempo. Confira algumas dicas para reduzir a ansiedade no trabalho.

Organização de agenda e prioridades

Diante de projetos importantes, comece a produzi-los com antecedência, estabelecendo mini-prazos. Essa é uma forma de preparar-se para os problemas que possam surgir ou evitá-los. Melhorando a gestão de tempo, é possível diminuir a ansiedade. Por isso, desenvolva listas de atividades, priorizando-as.

Pratique o autocuidado

Após compreender as causas da ansiedade, é mais fácil evitar situações que possam desencadeá-las. Por isso, é importante praticar o autocuidado, evitando que tais situações o atinjam facilmente. Além de ter bom ritmo de sono, procure ter uma alimentação balanceada, mantendo corpo e mente em equilíbrio.

Faça pausas

A ansiedade pode limitar o indivíduo. Por isso, quando a identificar no trabalho, faça uma pausa para clarear a mente. Se puder, deixe a tarefa de lado por alguns minutos e respire ar fresco, ou faça uma rápida caminhada, lave o rosto ou tome um copo de água. Isso vai ajudar a afastar os pensamentos dos problemas.

Técnicas de respiração

A respiração é uma importante forma de controlar a ansiedade. Por isso, ao perceber os sintomas de ansiedade, faça uma pausa e respire algumas vezes de forma consciente. Puxe o ar pelo nariz, prenda-o por alguns segundos e solte calmamente pela boca.

Meditação e Ioga

Outra forma de prevenir a ansiedade no trabalho é praticando meditação e ioga. Essas técnicas contribuem para o relaxamento e concentração, impedindo que a ansiedade torne-se um problema recorrente.

Procure um especialista

Por fim, é importante entender que a ansiedade é uma resposta natural do organismo. Contudo, crises frequentes não são normais. Desse modo, é necessário buscar ajuda especializada com um psicólogo ou psiquiatra para identificar os gatilhos e saber como evitá-los ou controlá-los.

Agora você já sabe o que é a ansiedade no trabalho, como perceber os sintomas e algumas dicas para prevenir que esse problema prejudique sua vida laboral e também pessoal. Lembre-se, ter ajuda profissional é muito importante para tratar adequadamente esse e outros problemas mentais e emocionais.

Gostou destas informações? Então, confira também como diminuir o estresse: confira 12 dicas práticas!

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Nutrólogo ou nutricionista? Saiba quando procurar cada um

Mulher profissional da saúde alimentar segurando uma laranja e fazendo anotações, representando o nutrólogo ou nutricionista.

A nutrologia, área que tem despertado cada vez mais o interesse de médicos, conta com uma alta demanda de pacientes. No entanto, ainda é comum a confusão entre esse profissional e o de nutrição. Afinal, devo procurar um nutrólogo ou nutricionista?

Se você faz parte das pessoas que ainda não entendem muito bem a atuação de cada um, não se preocupe. Neste conteúdo, vamos conhecer as atribuições de cada um desses profissionais e as principais diferenças entre nutrólogo e nutricionista. Confira!

O que faz o nutrólogo?

Para entender quando escolher entre nutrólogo ou nutricionista, é importante conhecer a atuação de cada um. O nutrólogo é um profissional com formação superior em medicina e especializado em nutrologia.

Desse modo, está autorizado a prescrever medicamentos, caso seja necessário. Assim, o nutrólogo pode diagnosticar doenças e seu impacto no estado nutricional, além de atuar no tratamento e prevenção dessas condições.

Por meio de avaliações e exames médicos, o profissional pode identificar doenças e distúrbios alimentares, implementando tratamento que, em conjunto com outros especialistas, visa melhorar a saúde do paciente.

Entre as doenças tratadas pelo nutrólogo estão o diabetes, hipertensão, anemia, colesterol alto, desnutrição, intolerância à lactose, neoplasias, anorexia e bulimia. Além disso, o nutrólogo contribui no acompanhamento pós-operatório de cirurgias, como a bariátrica, por exemplo, avaliando carências nutricionais.

O que faz um nutricionista?

Por sua vez, o nutricionista é o profissional com formação superior em nutrição, área voltada para a fisiologia do organismo e aspectos psicológicos e sociais relacionados aos hábitos alimentares. Desse modo, é responsável pela promoção da reeducação alimentar ao prescrever dietas que contribuam para o equilíbrio de nutrientes e calorias.

Assim, sua atuação consiste na orientação nutricional e dietética, além de suplementação quando necessário. Também contribui para a prevenção de doenças, ajudando a promover a qualidade de vida, segurança alimentar e contribuir para a prática de alimentação saudável. Veja algumas formas de atuação do nutricionista:

Dietas de emagrecimento: cardápios personalizados focados na perda de peso, considerando necessidades nutricionais, nível de atividade física e hábitos de vida.

Dietas para ganho de peso: cardápios para ganho de peso ou massa muscular, mantendo taxas equilibradas de glicose, colesterol e triglicerídeos.

Reeducação alimentar: orientação sobre necessidades nutricionais e hábitos alimentares para prevenir doenças e promover uma relação saudável com a alimentação.

Nutrição para necessidades específicas: avaliação, prescrição de suplementos e cardápios para intolerância à lactose, diabetes, hipertensão, doença celíaca, colesterol alto, idosos, atletas, entre outros.

Qual a diferença entre nutrólogos e nutricionistas?

Como vimos, a principal diferença entre nutrólogo ou nutricionista é a formação. O nutrólogo é o médico especializado em nutrologia e atua em casos mais complexos em que a condição nutricional do indivíduo apresentou falha ou foi afetada por quadros de saúde. 

Já o nutricionista é formado em nutrição, e responsável pela prescrição de dietas em casos e necessidades mais simples.

Como funciona o trabalho conjunto entre nutrólogo e nutricionista?

Ambos profissionais atuam na área da saúde e nutrição. No entanto, cada um apresenta particularidades que definem quando buscar auxílio do outro profissional. Em muitos casos, o trabalho multidisciplinar entre o nutrólogo e nutricionista ocorre, como no tratamento de distúrbios alimentares.

O médico monitora a doença, enquanto o nutricionista é responsável por acompanhar a adaptação do paciente à sua nova rotina ou condição alimentar. Em casos de obesidade, por exemplo, o médico pode diagnosticar as causas do ganho de peso enquanto o nutricionista implementa o tratamento, elaborando um plano nutricional individualizado para atender às necessidades do paciente.

Quando devo procurar um nutrólogo ou nutricionista?

Os nutricionistas atendem em consultórios e clínicas, e podem realizar o acompanhamento do indivíduo de forma semanal, quinzenal ou mensal. Por isso, devem ser procurados para o acompanhamento de dietas para perda ou ganho de peso e equilíbrio de rotina com exercícios.

Quando a alimentação e nutrição estão associadas a casos graves de saúde, é importante procurar o médico nutrólogo. Desse modo, o paciente poderá realizar exames específicos para o diagnóstico adequado e desenvolvimento da melhor conduta.

Quais são os fatores para avaliar antes de marcar uma consulta com nutrólogo ou nutricionista?

Antes de marcar consulta com um nutrólogo ou nutricionista, é importante considerar alguns fatores. Assim, você poderá entender melhor qual profissional é o mais indicado para atender às suas necessidades.

Objetivo

Avalie o seu objetivo. Se sua preocupação for perder peso, ganhar massa e melhorar a qualidade de vida comendo melhor, o nutricionista é o profissional adequado. Contudo, antes dessa consulta, é indicado realizar uma avaliação médica de rotina. 

Assim, o nutrólogo também pode ser acionado, para avaliar possíveis déficits nutricionais ou condições de saúde que exigem cuidado especializado.

Principais problemas metabólicos e tratamentos

Os exames médicos podem identificar problemas metabólicos que estão relacionados à obesidade, hiperglicemia e dislipidemia. Nesses casos, o nutrólogo realiza o diagnóstico, investiga as causas e desenvolve o tratamento individualizado. 

Associado está o nutricionista, que poderá estabelecer a dieta adequada conforme o distúrbio identificado.

Problemas hormonais

O ganho de peso é uma condição que pode estar relacionada às alterações hormonais. Em situações como essa, o endocrinologista, médico especializado no sistema endócrino, é indicado. 

Dessa forma, junto ao nutrólogo e ao nutricionista, o médico pode diagnosticar distúrbios relacionados aos hormônios e prescrever o tratamento medicamentoso, que será associado ao tratamento alimentar.

Agora que você já sabe quando procurar um nutrólogo ou nutricionista, certifique-se de que os melhores profissionais estejam à sua disposição, atendendo suas necessidades e melhorando sua saúde e qualidade de vida por meio da alimentação. Para isso, ter um plano de saúde é fundamental. 

A Valem é parceira das melhores e maiores operadoras de planos de saúde do Brasil. Portanto, conte conosco para encontrar o melhor plano de saúde para você e sua família.

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Gripe e resfriado: entenda as diferenças e como prevenir

Mulher doente espirrando, aludindo aos sintomas da gripe e resfriado.

A diferença entre gripe e resfriado ainda causa dúvidas em muitas pessoas. Afinal, as duas doenças apresentam bastante semelhanças, como o contágio por meio de vírus e o aumento de sua transmissão durante o inverno.

Além disso, os sintomas da gripe e resfriado são parecidos, por isso, é comum a confusão entre as doenças. Para esclarecer esse assunto, separamos algumas informações que vão ajudá-lo a conhecer as diferenças entre as doenças, assim como formas de tratamento e prevenção. Continue a leitura para conferir!

O que é a gripe?

A gripe é uma doença provocada pelo vírus influenza. O mais conhecido é o de tipo A, que engloba subtipos já conhecidos pela população, como o H1N1 e H3N2 (gripe suína). A gripe é uma infecção respiratória sazonal que surge com mais frequência em períodos mais frios do ano. Isso ocorre devido ao aumento da aglomeração em locais fechados e com pouca circulação de ar, facilitando a transmissão do vírus.

O que é o resfriado?

Já o resfriado é uma infecção que pode ser causada por mais 200 tipos de vírus. Contudo, os mais comuns ocorrem pelo rinovírus. Pela variedade em tipos e subtipos, o resfriado está entre as doenças mais comuns, que acometem grande parte da população.

Qual a diferença entre gripe e resfriado?

A principal diferença entre a gripe e resfriado está na intensidade dos sintomas. Enquanto a gripe é uma doença que pode progredir para complicações mais graves, como a pneumonia, o resfriado costuma ser mais brando.

Além disso, o resfriado surge lentamente. Já a gripe ocorre de forma repentina, deixando o indivíduo rapidamente debilitado. Outra diferença está nos sintomas. O resfriado tem como característica espirros e coriza, diferente da gripe.

Sintomas

A gripe costuma apresentar sintomas mais agudos do que os causados pelo resfriado. A febre alta é característica da doença, seguida por dor muscular, dores de garganta, coriza, dores de cabeça e tosse. No resfriado, os sintomas mais comuns são a congestão nasal, coriza, espirros, desconforto e dor de garganta leve.

Tempo de duração

Normalmente, os sintomas da gripe aparecem de forma súbita e desaparecem entre uma semana ou 10 dias, com exceção da tosse, que pode durar até duas semanas ou mais. Em relação ao resfriado, os sintomas devem passar após 4 a 5 dias.

Contágio

A transmissão de ambos têm muito em comum, ocorrendo de forma direta, por meio de secreções de vias respiratórias de alguma pessoa contaminada ao tossir, falar ou espirrar. Além disso, a transmissão das doenças pode acontecer pelas mãos contaminadas por essas secreções que carregam o vírus para boca, nariz e olhos.

Complicações

A gripe pode evoluir para graves complicações, como pneumonia, bronquite, sinusite, otite e desidratação. Do mesmo modo, pode agravar doenças crônicas já existentes. Com complicações menos severas, o resfriado também pode provocar sinusite ou otite.

Como prevenir gripe e resfriado?

Considerando que a transmissão da gripe e resfriado ocorre por meio do contato com secreções infectadas pelos vírus, a prevenção envolve medidas que evitem o contato com as gotículas de uma pessoa infectada e fortalecimento do sistema imunológico.

Vacinação

A principal forma de prevenção da gripe é por meio da vacinação. Essa é a forma mais eficaz e segura de evitar a doença, sendo indicada para toda população a partir dos 6 meses. Atualmente, a vacina pode ser encontrada no serviço público de saúde e também nas redes privadas.

Higiene

Alguns cuidados contribuem para a prevenção da gripe e resfriado. A higiene é importante para evitar o contato com o vírus. Desse modo, além de lavar as mãos com frequência, especialmente antes de comer e após cumprimentar outras pessoas, é indicado:

  • proteger o nariz e boca ao espirrar, seja com lenços descartáveis ou a parte interna do cotovelo;
  • evitar ambientes fechados, sem ventilação;
  • evitar aglomerações;
  • preferir ambientes arejados, com janelas abertas;
  • utilizar álcool gel para higienizar as mãos quando não puder lavá-las;
  • evitar tocar boca, nariz e olhos em locais públicos, antes de higienizar as mãos.

Fortalecimento do sistema imunológico

Além do fortalecimento do organismo por meio da vacina, é importante adotar outros cuidados, como beber água, manter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos. Assim, as chances de contaminação pelo vírus diminuem.

Qual o tratamento da gripe e do resfriado?

O tratamento para a gripe e resfriado envolve o fortalecimento do sistema imunológico e combate ao vírus. Portanto, é essencial priorizar cuidados que ajudam amenizando os sintomas e fortalecendo a imunidade.

Medicação

O uso de medicações na gripe e resfriado deve ser feito após a orientação de um médico. O profissional poderá prescrever o remédio correto após a avaliação dos sintomas. Entre os mais comuns estão descongestionantes, anti-inflamatórios, anti-histamínicos e medicamentos expectorantes.

Cuidados em casa

Associado aos cuidados acima, outras recomendações para tratar os sintomas da gripe e resfriado envolvem a ingestão de líquidos, como água, sucos, chás e sopas. Além disso, o repouso é importante, principalmente na gripe, ajudando o corpo a se recuperar mais rápido.

Quando procurar um médico

Seja diante da gripe ou resfriado, é aconselhável procurar ajuda médica ao perceber os sintomas. Assim, é possível ter o diagnóstico correto e o tratamento prescrito com os medicamentos adequados.

Os casos de gripe e resfriado são muito comuns, especialmente em estações mais frias. Por isso, é importante manter-se saudável e realizar os cuidados necessários para prevenção. Além disso, contar com um plano de saúde que atenda suas necessidades e de sua família, como a Valem, é fundamental, melhorando a saúde e qualidade de vida.

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Síndrome do Intestino Irritável: causas, sintomas e tratamento

Na imagem, vemos uma mulher loira vestindo uma camisa verde, sentada em um sofá, com as mãos na barriga, indicando um possível desconforto. Ela parece estar sentindo dores abdominais, o que pode estar relacionado a condições como a síndrome do intestino irritável, uma condição que frequentemente causa dor abdominal e desconforto digestivo. A expressão dela reflete esse desconforto enquanto está em um ambiente doméstico.

A Síndrome do Intestino Irritável (SII) consiste em um distúrbio crônico. Nessa condição, nem sempre o intestino funciona de forma correta. Apesar dos sintomas e desconforto causados, a síndrome não acarreta danos ao intestino. Contudo, pode prejudicar a qualidade de vida do indivíduo.

Esse distúrbio afeta milhões de pessoas no mundo, sendo mais comum entre as mulheres, e manifestando-se no início da vida adulta. Para entender melhor as causas, tratamento e sintomas da Síndrome do Intestino Irritável, continue a leitura conosco!

O que é a Síndrome do Intestino Irritável?

A Síndrome do Intestino Irritável é um distúrbio gastrointestinal que acomete o intestino grosso. Desse modo, a condição provoca sintomas como dores abdominais, constipação, gases e diarreia. As manifestações costumam ocorrer no final da adolescência, com surtos irregulares que podem aparecer e desaparecer em intervalos irregulares.

Quais são os sintomas de Síndrome do Intestino Irritável?

Ainda que sejam mais frequentes no início da vida adulta, os sintomas podem ocorrer na idade adulta avançada, ainda que com menor frequência.  

As dores abdominais relacionam-se à evacuação, seja pela alteração na rotina ou consistência das fezes. As dores são fortes, em forma de cólica, e localizam-se na região inferior do abdome. 

Além disso, outros sintomas presentes são:

  • sensação de esvaziamento incompleto após evacuar;
  • distensão abdominal;
  • problemas de sono;
  • dores musculares;
  • dores de cabeça;
  • muco nas fezes;
  • depressão;
  • ansiedade;
  • náusea;
  • fadiga;
  • gases.

Quais são as causas da Síndrome do Intestino Irritável?

As causas da Síndrome ainda não estão claramente definidas. Especialistas acreditam que seja uma doença multifatorial. 

Dessa forma, pode ocorrer por diferentes motivos. No entanto, sabe que alguns dos fatores que podem influenciar o distúrbio, desencadeando ou piorando os sintomas, são:

  • consumo de alguns alimentos, como lácteos, açúcar, chocolate, feijão, brócolis;
  • dieta rica em alimentos gordurosos;
  • consumo de bebidas alcoólicas;
  • ingestão de cafeína;
  • depressão;
  • ansiedade;
  • estresse.

Como é feito o diagnóstico da Síndrome do Intestino Irritável?

As pessoas que sofrem com a Síndrome do Intestino Irritável geralmente parecem saudáveis. Assim, o diagnóstico é baseado nas características dos sintomas apresentados. O médico coleta o histórico do paciente e, junto ao exame clínico, utiliza critérios baseando-se nesses sintomas para o diagnóstico.

O profissional segue critérios de ROMA, ferramenta desenvolvida para investigar a presença da síndrome. Portanto, o diagnóstico é obtido quando a pessoa apresenta dores abdominais no mínimo uma vez por semana, nos últimos 3 meses, junto com 2 ou mais sintomas como:

  • dor relacionada à evacuação;
  • dor associada à mudança na evacuação;
  • dor relacionada à alteração na consistência do alimento.

Exames

O exame físico em uma pessoa com Síndrome geralmente não revela anormalidades. O médico então solicita exames de sangue, visando diferenciar o distúrbio de doenças como a colite ulcerativa, doença de Crohn, câncer, doença celíaca e outras enfermidades e infecções que podem apresentar sintomas semelhantes.

Ademais, exames de imagem podem ser realizados em indivíduos que apresentam sintomas não tão comuns na síndrome, como febre, perda de peso e vômito. 

Além do ultrassom abdominal e radiografia do intestino, realiza-se a colonoscopia, especialmente em pessoas acima de 45 anos, de modo a descartar tumores ou pólipos no órgão.

Quais são os tratamentos?

Essa condição ainda não apresenta cura. Contudo, com o tratamento adequado, é possível ao indivíduo ter bem-estar e qualidade de vida. Assim, por meio de medicamentos, dieta e terapias, a Síndrome do Intestino Irritável pode ser controlada.

Medicamentos

Alguns Laxantes são geralmente seguros e eficazes para pessoas com constipação intestinal. Para dores abdominais, são indicados anticolinérgicos, visando bloquear espasmos musculares do intestino.

Para pessoas com diarreia, antidiarreicos, como o difenoxilato ou a loperamida, podem ser usados em casos graves, assim como a rifaximina, antibiótico indicado para aliviar os sintomas de diarreia, dor e distensão abdominal.

Ademais, em dores abdominais, antidepressivos podem ser considerados, ajudando também no alívio de problemas de sono, ansiedade e depressão. Por fim, a administração de bactérias probióticas auxilia na promoção do crescimento de bactérias benignas no intestino.

Alimentação

Já em relação à alimentação, indica-se adotar uma dieta com várias refeições menores ao longo do dia. Além disso, evitar alimentos que possam causar gases e distensão abdominal, como leguminosas. Do mesmo modo, outros sintomas podem ser controlados evitando alimentos com alto teor de açúcar e gordura, assim como produtos lácteos.

Para indivíduos com constipação, indica-se o aumento no consumo de fibras e água. Contudo, de forma moderada, visto que pode agravar a produção de gases e distensão abdominal.

Terapias

O tratamento da Síndrome do Intestino Irritável também deve contar com apoio psicológico, visto que o distúrbio pode ser agravado pela presença de problemas emocionais. Além disso, exercícios de relaxamento, como técnicas de meditação, contribuem para a melhora da ansiedade e estresse.

Como prevenir a Síndrome do Intestino Irritável?

O distúrbio não apresenta uma medida certa de prevenção. Contudo, algumas alternativas podem ajudar no controle das crises. Alimentar-se a cada 3 horas, evitar alimentos gordurosos e ultraprocessados, ingerir alimentos naturais, como frutas e verduras e aumentar o consumo de água pode ajudar. Além disso, cuidar da saúde mental e manter consultas e exames de rotina.

A Síndrome do Intestino Irritável pode ser tratada adequadamente, evitando que crises e sintomas comprometam o bem-estar e a qualidade de vida do indivíduo. Para isso, o acompanhamento médico é indispensável. Conte com Valem para encontrar um plano de saúde adequado às suas necessidades e garantir o tratamento correto da síndrome.

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Insônia: quais são as causas, tipos e tratamentos

A imagem retrata uma pessoa deitada na cama, cobrindo o rosto com as mãos, visivelmente incomodada. A iluminação suave e azulada reforça a sensação de desconforto e inquietação, típica de quem sofre com insônia. Esse distúrbio do sono pode causar noites longas e difíceis, afetando a qualidade de vida e o bem-estar geral, como ilustrado pela expressão de cansaço e frustração da pessoa na imagem.

Caracterizada pela dificuldade em adormecer ou manter o sono, a insônia pode ter várias causas que precisam ser investigadas para um tratamento eficaz.

Diversos fatores podem contribuir para essa condição, incluindo elementos biológicos como doenças preexistentes e o envelhecimento, além de hábitos e comportamentos. Ainda, ela pode se manifestar isoladamente ou se tornar crônica.

Estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicam que 72% dos brasileiros sofrem de doenças relacionadas ao sono, como a insônia. Esse dado destaca a importância de entender e tratar esse distúrbio para melhorar a qualidade de vida.

Continue lendo para entender melhor o que é a insônia, suas causas, tipos e como tratá-la.

O que é a insônia?

A insônia é a dificuldade em iniciar ou manter o sono, ou ainda, despertar antes do horário desejado e não conseguir voltar a dormir. 

Esse distúrbio resulta em um sono não restaurador, impactando negativamente a qualidade de vida e o bem-estar. 

Os sintomas comuns incluem fadiga, baixa energia, dificuldades de concentração, alterações de humor e desempenho reduzido no trabalho ou na escola.

Quais são as causas da insônia?

A insônia pode ser causada por uma variedade de fatores. Entre os mais comuns estão:

Ansiedade

A ansiedade é uma das principais causas da insônia. Pensamentos inquietantes e a incapacidade de relaxar a mente dificultam o início e a manutenção do sono. Além disso, a preocupação constante com a insônia pode criar um ciclo vicioso que agrava o problema.

Alterações hormonais

Mulheres frequentemente enfrentam mudanças nos níveis hormonais, como aquelas que ocorrem durante a menopausa ou gravidez, podendo interferir nos padrões de sono e causar insônia. Essas alterações podem afetar o ritmo circadiano do corpo, dificultando a capacidade de adormecer e permanecer dormindo.

Comer tardiamente

Refeições pesadas próximas à hora de dormir podem causar desconforto digestivo, dificultando o início do sono. Isso ocorre porque alimentos ricos em gorduras e açúcares tendem a retardar o processo digestivo, provocando indigestão e desconforto que prejudicam o sono.

Uso de telas

A exposição à luz azul emitida por dispositivos eletrônicos, como smartphones e computadores, pode suprimir a produção de melatonina, hormônio responsável pelo sono. Esse efeito é especialmente problemático quando esses dispositivos são usados antes de dormir, interferindo na capacidade de adormecer.

Estresse

O estresse, seja ele causado por problemas pessoais, profissionais ou financeiros, influencia a capacidade de relaxamento. O aumento dos níveis de cortisol, o hormônio do estresse, impacta diretamente na qualidade do sono, contribuindo para a insônia.

Cafeína

A cafeína é um estimulante encontrado em alimentos e bebidas como café, chá, refrigerantes e energéticos. Consumi-la, especialmente no final do dia, afeta o sono, pois esse estimulante pode permanecer no organismo por várias horas. Por isso, é recomendado evitar essas bebidas à noite para prevenir a insônia.

Hábitos ruins na hora de dormir

Rotinas inadequadas, como horários irregulares para dormir e ambientes não propícios ao descanso, também são causas comuns de insônia. Ambientes barulhentos, excessivamente iluminados ou desconfortáveis podem prejudicar a qualidade do sono.

Quais os tipos de insônia?

A insônia pode ser classificada em três tipos:

Insônia transiente

A insônia transiente é temporária e geralmente dura menos de uma semana. É frequentemente causada por estresse ou eventos pontuais. Situações como viagens, mudanças de fuso horário ou eventos estressantes podem desencadear esse tipo de insônia.

Insônia crônica

A insônia crônica é caracterizada por dificuldades para dormir que ocorrem pelo menos três noites por semana e duram pelo menos três meses. Pode estar associada a condições médicas ou psicológicas. 

Insônia intermitente

A insônia intermitente ocorre periodicamente e não segue um padrão regular. Pode ser desencadeada por fatores como estresse ou mudanças no estilo de vida. Esse tipo de insônia pode ser imprevisível e variar em intensidade.

Qual o mínimo de horas de sono por dia?

A quantidade de sono necessária varia de pessoa para pessoa, mas, em geral, adultos precisam de 7 a 9 horas de sono por noite para se sentirem descansados e revitalizados. 

No entanto, crianças e adolescentes necessitam de mais horas de sono devido ao crescimento e desenvolvimento. 

É importante respeitar as necessidades individuais de sono, pois a privação pode levar a uma série de problemas de saúde, incluindo a insônia crônica.

Como é feito o tratamento para insônia?

O tratamento da insônia pode incluir mudanças nos hábitos de sono, terapia comportamental e, em alguns casos, medicamentos. 

As abordagens comuns incluem:

Higiene do sono: estabelecer uma rotina de sono regular, evitar cafeína e eletrônicos antes de dormir, e criar um ambiente propício para o sono. Recomenda-se também evitar sonecas longas durante o dia e usar a cama somente para dormir.

Terapia cognitivo-comportamental (TCC): esta terapia ajuda a identificar e modificar pensamentos e comportamentos que contribuem para a insônia. Técnicas como o controle de estímulos, restrição de sono e relaxamento muscular progressivo são frequentemente utilizadas.

Medicamentos: em casos severos, medicamentos prescritos podem ser utilizados para manter o sono. No entanto, devem ser usados com prescrição e sob supervisão médica.

Existe cura para a insônia?

Sim, a insônia pode ser curada ou significativamente melhorada em muitos casos. A chave está em identificar e tratar as causas e adotar práticas que promovam um sono saudável. A persistência no tratamento e a adaptação de hábitos são fundamentais para alcançar uma melhora duradoura. 

Mudanças no estilo de vida, como a prática regular de exercícios físicos e uma alimentação equilibrada, podem contribuir para a melhora do sono. Além disso, buscar ajuda profissional para lidar com questões emocionais e psicológicas é essencial para um tratamento eficaz.

Quando é preciso procurar auxílio médico?

É aconselhável procurar auxílio médico se a insônia persiste por mais de algumas semanas, interfere significativamente nas atividades diárias ou está associada a outros sintomas, como dor, dificuldade respiratória ou problemas emocionais. 

Um profissional de saúde pode ajudar a identificar a causa subjacente e recomendar um plano de tratamento adequado. A consulta com um especialista em sono pode ser necessária para casos mais complexos.

A insônia é um distúrbio do sono comum, mas tratável. Se você está enfrentando dificuldades para dormir, considerar uma consulta com um profissional de saúde pode ser o primeiro passo para melhorar a qualidade do sono.

Como a Valem pode ajudar?

A Valem é uma administradora de benefícios comprometida em proporcionar as melhores soluções em saúde para seus clientes, oferecendo serviços de qualidade a preços acessíveis. 

Em parceria com a Unimed, uma das maiores operadoras de planos de saúde do Brasil, a Valem garante atendimento especializado para diversas necessidades de saúde. 

Se você ou alguém da sua família está enfrentando dificuldades para dormir, não hesite em buscar ajuda profissional. A Valem pode ajudar a encontrar o plano de saúde ideal que atenda às suas necessidades e da sua família!

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Imunidade baixa: como fortalecer o sistema imunológico?

A imagem mostra uma jovem mulher sentada em um sofá, coberta por uma manta, com uma expressão de desconforto evidente enquanto segura a cabeça e um lenço. Ao lado dela, sobre uma mesa, há um copo de água, comprimidos e uma fatia de limão, sugerindo que ela está cuidando de uma possível gripe ou resfriado. A cena indica que a mulher pode estar sofrendo de baixa imunidade, o que a deixou vulnerável a doenças e desconfortos físicos.

Se você está sentindo mais cansaço que o normal ou pegando resfriados com frequência, pode ser um sinal do seu corpo indicando imunidade baixa

Isso significa que algo não está bem com o sistema de defesa, e, assim, você se torna alvo fácil para uma variedade de agentes patogênicos, desde um simples resfriado até condições mais graves.

Logo, ter um sistema imunológico fortalecido não é apenas uma questão de prevenção de doenças; é também para uma vida mais saudável e feliz. 

Neste artigo, vamos te contar tudo sobre esse sistema importante do corpo, desde o que causa a baixa da imunidade até o que pode ser feito para fortalecê-la. Então, continue a leitura para manter sua saúde em dia!

O que é imunidade baixa?

A imunidade baixa, também conhecida como imunodeficiência, é uma condição médica em que o sistema imunológico não está funcionando corretamente. Isso deixa a pessoa mais vulnerável às doenças e infecções.

O sistema imunológico é composto por células e órgãos que têm a função de defender o corpo contra agentes infecciosos. Quando um patógeno, como um vírus ou bactéria, invade o corpo, o sistema imunológico é ativado para neutralizar e eliminar a ameaça, ajudando na recuperação da saúde.

No entanto, se a imunidade está baixa, o sistema imunológico não consegue produzir uma quantidade suficiente de células de defesa ou não consegue produzir as células apropriadas para combater as infecções.  

Isso pode resultar em vários problemas de saúde, incluindo:

  • infecções frequentes, que podem ser um sinal de que o sistema imunológico não está respondendo como deveria;
  • infecções graves, como pneumonia e meningite, que podem ocorrer porque o corpo não tem defesas suficientes;
  • aumento da suscetibilidade a alergias, devido à incapacidade do sistema imunológico de regular reações alérgicas;
  • risco elevado de doenças inflamatórias, como artrite, que podem ser exacerbadas por um sistema imunológico comprometido.

Quais são os sintomas de imunidade baixa?

Para saber se sua imunidade está baixa, existem alguns sinais que o seu corpo dá e que, geralmente, estão relacionados a essa condição. Alguns dos mais comuns incluem:

  • fadiga excessiva;
  • infecções de pele;
  • resfriados frequentes;
  • problemas na digestão;
  • perda de cabelo.

É claro que os sintomas podem variar de pessoa para pessoa e, quando analisados isoladamente, não determinam necessariamente uma imunidade baixa. 

Por exemplo, a fadiga pode ser causada por outros fatores, como estresse ou má alimentação, e não apenas pela imunidade baixa.

Lembre-se que somente um profissional de saúde pode realizar exames específicos para determinar a causa dos sintomas e recomendar o tratamento adequado.

O que causa imunidade baixa?

Não é incomum perceber uma baixa da imunidade na população em algumas épocas do ano específicas, como inverno ou tempo seco. Porém, alguns fatores, além dos climáticos, colaboram para a baixa da imunidade. 

Confira alguns exemplos:

  • estresse: situações de alta pressão no trabalho ou problemas pessoais podem levar a níveis elevados de cortisol, o hormônio do estresse, que afeta negativamente o sistema imunológico;
  • má alimentação: uma dieta pobre em nutrientes essenciais, como vitaminas e minerais, pode enfraquecer as defesas do corpo;
  • sedentarismo: a falta de atividade física regular pode prejudicar a capacidade do corpo de combater infecções;
  • problemas no sono: noites mal dormidas ou distúrbios do sono, como insônia, podem comprometer a produção de células imunológicas;
  • uso constante de medicamentos: os imunossupressores em especial, usados em doenças autoimunes, podem diminuir a imunidade. Por exemplo, pacientes que utilizam corticóides a longo prazo para tratar artrite reumatoide.
  • doenças crônicas: condições como diabetes e HIV/AIDS têm que gerenciar cuidadosamente sua saúde para evitar uma queda na imunidade.

Outros fatores incluem o consumo excessivo de álcool, tabagismo e obesidade, que também são conhecidos por comprometer a imunidade.

Como fortalecer o sistema imunológico?

A boa notícia é que existem algumas práticas simples que você pode fazer no dia a dia, sejam ações ou restrições, que colaboram bastante para o fortalecimento do sistema imunológico sem a necessidade de intervenções médicas mais severas. Por exemplo:

  • evite álcool e cigarro;
  • cuide do seu sono;
  • aposte no consumo dos chás;
  • pratique exercícios físicos;
  • beba água regularmente;
  • consuma mais vitaminas;
  • evite o estresse;
  • tome um pouco de sol todos os dias.

Você vai perceber que, além de uma imunidade mais forte, você também terá uma melhora em diversos outros âmbitos da vida, como disposição, memória, estresse e muito mais!

Quais vitaminas ajudam a aumentar a imunidade?

Além das práticas do dia a dia que falamos acima, algumas vitaminas aumentam a imunidade e auxiliam no funcionamento do organismo, incluindo na produção das células protetoras. Conheça alguns desses poderosos aliados da saúde:

  • Vitamina C: conhecida por sua capacidade de fortalecer o sistema imunológico, a vitamina C é um antioxidante que ajuda na proteção contra infecções e na recuperação de doenças;
  • Curcumina: encontrada no açafrão-da-terra (cúrcuma), a curcumina tem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, que podem ajudar a modular a resposta imune;
  • Ômega 3: presente em peixes e sementes de linhaça, o ômega 3 é um tipo de gordura saudável que pode reduzir a inflamação e melhorar a função imunológica;
  • Vitamina D: essencial para a saúde dos ossos e para a resposta imune, a vitamina D pode ser obtida através da exposição solar e de alimentos como peixes gordurosos e ovos;
  • Aminoácidos: os blocos construtores das proteínas, os aminoácidos, são fundamentais para a reparação de tecidos e para a produção de células imunológicas;
  • Vitamina E: um antioxidante que ajuda na manutenção do sistema imune, especialmente em idosos, a vitamina E pode ser encontrada em nozes, sementes e óleos vegetais;
  • Zinco: mineral importante para a função imune, o zinco está presente em carnes, frutos-do-mar, legumes e grãos integrais;
  • Beta glucana: um tipo de fibra encontrada em leveduras, cogumelos e cereais, a beta glucana pode ajudar a ativar as células imunes e a melhorar as defesas do corpo.

Uma alimentação equilibrada e variada é a melhor forma de obter esses nutrientes e manter um sistema imunológico forte.

Consulte-se regularmente com um profissional de saúde

Uma dica final é super importante para manter o sistema imunológico sempre fortalecido, é estar em dia com as consultas com profissional de saúde

Essas são oportunidades valiosas para avaliar sua saúde geral e identificar quaisquer problemas que possam comprometer seu bem-estar.

Afinal, durante essas consultas, os médicos têm a capacidade de detectar problemas de saúde incipientes, como uma imunidade baixa, o que permite intervenções precoces e mais eficazes.

Além disso, escolher um plano de saúde adequado às suas necessidades é um passo importante. A Valem é uma opção de excelência, oferecendo planos de saúde que se adaptam às diferentes necessidades individuais, garantindo que você tenha sempre acesso aos melhores cuidados de saúde disponíveis. 

Não deixe para depois o que você pode fazer hoje pela sua saúde, venha conhecer a Valem!

Fontes: