Fadiga crônica: sintomas e quando procurar ajuda

Mulher debruçada em mesa com semblante de cansaço, que é um dos sintomas da fadiga crônica.
Mulher debruçada em mesa com semblante de cansaço, que é um dos sintomas da fadiga crônica.
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Sentir-se constantemente cansado pode ir além do excesso de atividades ou noites mal dormidas. A fadiga crônica, por exemplo, é uma condição médica séria que, muitas vezes, é confundida com outras doenças. E isso dificulta o diagnóstico e a busca por tratamento adequado. 

Para entender mais sobre essa síndrome e como identificá-la, continue a leitura e descubra como cuidar da sua saúde de forma mais eficiente.

O que é a fadiga crônica?

A fadiga crônica, também conhecida como encefalomielite miálgica, é uma condição de saúde que causa cansaço extremo e prolongado, mesmo após repouso. Esse cansaço não tem explicação aparente e interfere diretamente nas atividades diárias

É importante destacar que esse problema não tem relação com esforços físicos intensos e está associado a um conjunto de sintomas que variam de caso para caso.

Ainda pouco compreendida, sua causa pode envolver fatores imunológicos, neurológicos ou desencadeantes ambientais, e até eventos estressantes como infecções virais. Apesar disso, muitas pessoas não reconhecem os sinais, o que torna a conscientização sobre a síndrome essencial para um diagnóstico precoce e preciso.

Quais são os sintomas da fadiga crônica?

A fadiga crônica vai muito além de um simples cansaço que desaparece com uma boa noite de sono. Esse quadro, que ainda intriga especialistas, pode impactar a rotina de forma significativa e influencia tanto a saúde física quanto emocional. 

Com sintomas variados e, muitas vezes, difíceis de associar à condição, é fundamental entender os sinais que podem indicar a síndrome. Aqui, apresentamos os principais sintomas, abordando cada aspecto de forma acolhedora e clara.

Cansaço persistente e exaustão

Imagine um cansaço que não passa, mesmo depois de horas de descanso. Esse é um dos principais sinais da fadiga crônica: uma sensação permanente de exaustão que parece drenar toda a energia do corpo

A pessoa pode se sentir limitada nas atividades mais simples do dia a dia, como fazer compras ou subir escadas. Esse tipo de cansaço não está relacionado ao nível de esforço físico realizado, e torna a rotina diária um verdadeiro desafio.

Dificuldade de concentração (névoa cerebral)

A mente fica confusa, como se estivesse envolta em uma névoa que dificulta lembrar informações simples ou manter o foco. Essa sensação, muitas vezes chamada de névoa cerebral, acompanha quem sofre de fadiga crônica e torna até as tarefas intelectuais mais simples um obstáculo. 

Problemas de memória ou raciocínio podem aparecer de forma súbita. Para muitos, é como se o cérebro simplesmente não estivesse funcionando como antes.

Distúrbios do sono (insônia, sono não reparador)

Mesmo após uma noite inteira de sono, a pessoa acorda sentindo-se cansada, como se não tivesse dormido. Esse sono que não revigora é outro sinal comum da síndrome. 

Sem contar que a insônia pode ser uma constante e dificultar o sono profundo e interrupto. Isso acaba criando um ciclo em que a falta de descanso adequado amplifica outros sintomas, como dores e cansaço, deixando o corpo e a mente ainda mais vulneráveis.

Dores musculares, articulares e de cabeça

A fadiga crônica pode trazer dores espalhadas pelo corpo, afetando músculos e articulações, mesmo sem origem aparente. Essas dores costumam vir acompanhadas de uma sensação de peso ou tensão muscular

As dores de cabeça também são frequentes, podendo variar de leves incômodos a fortes enxaquecas. Esses sinais físicos tornam o cotidiano ainda mais desafiador.

Problemas digestivos e outros sintomas físicos

Além do cansaço e das dores, a fadiga crônica pode afetar o sistema digestivo. É comum que pacientes relatem desconfortos como náuseas, constipação ou diarreia. 

Esse impacto no sistema digestivo é mais um reflexo do desafio que a síndrome impõe, mostrando como a condição atinge diferentes áreas do corpo. Outros sintomas incluem febre baixa, visão turva e até dor de garganta persistente.

Sensibilidade a estímulos como luz e som

Ambientes iluminados ou barulhentos podem se tornar insuportáveis para quem enfrenta a fadiga crônica. 

Muitos desenvolvem uma sensibilidade exagerada a estímulos sensoriais, como luz e som. Sons altos ou luzes intensas tendem a agravar a sensação de mal-estar e exaustão, o que leva a necessidade de buscar lugares mais calmos e escuros.

Quando procurar ajuda médica?

Permanecer por semanas ou meses apresentando os sintomas mencionados pode ser indicativo de algo mais complexo. Se, após descansar e ajustar hábitos, o cansaço persistir ou outros sintomas surgirem, é hora de buscar orientação médica. 

Quanto antes o diagnóstico for feito, maior a chance de melhorar a qualidade de vida e afastar complicações ligadas à fadiga crônica.

É importante ter atenção: sintomas que interferem consideravelmente na rotina devem ser tratados com cuidado. Não esperar demais para procurar um especialista é decisivo para prevenir o agravamento da condição.

Como é feito o diagnóstico da fadiga crônica?

Diagnosticar a síndrome envolve principalmente excluir outras doenças que podem causar sinais semelhantes, como depressão, hipotireoidismo e fibromialgia. O processo é minucioso e inclui:

O diagnóstico é baseado em critérios como a presença de fadiga persistente por pelo menos seis meses e a coexistência de outros sintomas característicos. 

O médico pode também investigar se houve desencadeantes recentes, como uma infecção viral. Esse acompanhamento cuidadoso garante mais segurança e clareza no diagnóstico.

É possível tratar a síndrome da fadiga crônica?

Embora a fadiga crônica não tenha cura definitiva, o tratamento busca reduzir sintomas e melhorar a qualidade de vida. Muitas vezes, ele é multidisciplinar, e envolve especialistas que ajudam a desenvolver estratégias personalizadas. 

Entre as abordagens estão técnicas para melhorar o sono, terapias físicas e medicamentos direcionados aos sintomas mais incapacitantes.

Mudanças no estilo de vida também podem contribuir bastante, especialmente quando o paciente passa a observar suas limitações e ajustar rotinas. O apoio psicológico é igualmente importante para lidar com alterações emocionais decorrentes da síndrome.

A fadiga crônica desafia tanto física quanto emocionalmente. Mas, com acompanhamento médico constante, é possível alcançar mais equilíbrio e melhorar o bem-estar. 

Descartar doenças que podem ser facilmente confundidas é um dos passos mais importantes para chegar ao diagnóstico correto. Quanto mais cedo se buscar orientação, mais rápido se pode viver com mais autonomia e menos desconforto.

Se você quer acesso a especialistas disponíveis 24 horas para cuidar sempre da sua saúde, conheça os planos de saúde da Valem. Com nossa parceria exclusiva com a Unimed, oferecemos qualidade e suporte contínuo para mais de 55 mil clientes espalhados pelo Brasil. Experimente simular o seu plano individual online e descubra como cuidar de você pode ser acessível.


Fontes: 

https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/sindrome-da-fadiga-cronica/

https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/sindrome-da-fadiga-cronica-encefalomielite-mialgica/

https://hospitalsiriolibanes.org.br/blog/reumatologia/fibromialgia-e-sindrome-da-fadiga-cronica

https://amb.org.br/files/_BibliotecaAntiga/fadiga-cronica-diagnostico-e-tratamento.pdf

Saúde ocular: conheça 10 dicas para proteger sua visão

Doutora examinando olhos de paciente em consultório especializado em cuidados com a saúde ocular.
Doutora examinando olhos de paciente em consultório especializado em cuidados com a saúde ocular.
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A saúde ocular merece atenção em todas as fases da vida. Nossa visão não só conecta a gente ao mundo, mas também influencia qualidade de vida, produtividade e até mesmo momentos simples, como aproveitar uma paisagem ou ler um livro. 

E manter cuidados preventivos é uma ótima maneira de evitar problemas visuais. Problemas como catarata, glaucoma e até o temido olho seco podem ser prevenidos ou tratados com alguns hábitos simples. 

Quer saber por onde começar? Confira as dicas práticas que preparei e descubra como cuidar da sua visão no dia a dia.

Por que a saúde ocular deve ser uma prioridade?

A visão é um dos sentidos mais valorizados pelas pessoas — e com razão. Imagine como seria desafiador realizar atividades do dia a dia, como dirigir, estudar ou usar o celular, sem enxergar bem. 

Mas a saúde dos olhos é muitas vezes é negligenciada, mesmo com o impacto direto que exerce sobre a nossa rotina. 

Glaucoma, por exemplo, é uma condição silenciosa que progride lentamente, e pode levar à perda irreversível de visão, se não tratada. Já a catarata, muito comum em idosos, interfere na nitidez da visão e requer cirurgia em casos avançados para recuperar a qualidade visual.

Mesmo problemas aparentemente simples, como vermelhidão, coceira ou sensação de areia nos olhos, podem esconder questões maiores, caso sejam ignorados. 

Outra preocupação crescente são os danos causados pela exposição excessiva às telas, levando a sintomas como fadiga ocular e dificuldade de foco. Por isso, a saúde ocular vai além de enxergar: é sobre proteger a independência, o conforto e o bem-estar.

Quando procurar um oftalmologista?

Às vezes, a gente nem percebe quando a visão começa a dar sinais de mudança, mas existem alguns alertas que pedem uma consulta com o oftalmologista. 

Está com a visão embaçada, dificuldade para enxergar de perto, olhos vermelhos constantemente, dores nos olhos ou até vendo flashes de luz? Pode ser que algo esteja fora do lugar e é hora de investigar.

Mesmo quem não sente nenhum incômodo aparente precisa dedicar um tempo para fazer exames regulares — principalmente depois dos 40 anos, que é quando as chances de doenças como o glaucoma aumentam. 

E olha, as crianças também merecem atenção! Problemas como olhos desalinhados, dificuldade de acompanhar a leitura na escola ou até dor de cabeça frequente podem ser sinais de algo mais sério.

Para os idosos, qualquer diferença na visão — seja central ou periférica — precisa de ainda mais cuidado, porque isso pode afetar tarefas simples do dia a dia. Quanto antes um problema é encontrado, maiores as chances de resolver bem e rápido.

10 dicas para preservar a saúde ocular

Cuidar da saúde ocular é mais simples do que você imagina! Pequenas mudanças na rotina podem fazer uma grande diferença a longo prazo. 

É hora de entender os cuidados indispensáveis para manter seus olhos protegidos e saudáveis, não importa a etapa da vida. Afinal, enxergar bem é qualidade de vida, não é mesmo?

1. Proteja os olhos contra a luz solar

Os raios UV são vilões invisíveis que podem trazer prejuízos cumulativos à sua visão. Além de aumentar o risco de catarata, a exposição sem proteção pode levar a lesões oculares graves. 

Para evitar qualquer risco, aposte em óculos escuros de alta qualidade com proteção UV certificada — vale lembrar que aquele modelo da feirinha pode não oferecer a proteção real que seus olhos precisam. 

E não subestime o poder de chapéus e bonés em dias de sol forte; eles são aliados simples e práticos!

2. Mantenha hábitos de higiene ocular

Sabia que seus olhos são super vulneráveis a bactérias e germes? Por isso, lavar bem as mãos antes de tocar nos olhos é mais do que um cuidado básico — é uma barreira importante contra infecções como conjuntivite. 

Além disso, não dormir com maquiagem deveria ser a regra número 1 quando o assunto é autocuidado. Dormir sem retirar a make não só pode piorar casos de alergia ou irritação, mas também aumentar drasticamente o risco de problemas mais sérios.

3. Cuide da alimentação

Você já ouviu aquele ditado que diz “você é o que você come?” Seus olhos acreditam fielmente nisso! Aposte em alimentos como cenoura, salmão, nozes, espinafre e ovos, ricos em nutrientes como vitamina A, ômega-3 e antioxidantes

Esses compostos têm um papel direto no fortalecimento da retina e no combate ao envelhecimento precoce das células oculares. Seu prato colorido pode ser o melhor aliado da sua visão!

4. Evite o consumo de bebida alcoólica

Exagerar no álcool não é só prejudicial para o organismo todo, mas também afeta diretamente seus olhos. A desidratação causada pelo consumo excessivo pode piorar o ressecamento ocular, deixando os olhos irritados e com sensação de areia

A longo prazo, doenças como neuropatia óptica podem surgir e trazer sérias limitações à visão. Prefira manter a hidratação com o que seus olhos amam: água!

5. Reduza o tempo de exposição a telas

Seu celular, computador ou tablet são inimigos ocultos da saúde ocular. Passar horas ininterruptas encarando telas pode levar à temida fadiga visual, além de sintomas como dor de cabeça e dificuldade de focar

Aqui vai uma dica infalível: aplique a regra 20-20-20. É simples: a cada 20 minutos de uso de tela, foque em algo a pelo menos 6 metros de distância por 20 segundos. Pequenas pausas fazem maravilhas pelos seus olhos!

6. Durma 8 horas por dia

Dormir bem é tão importante para os olhos quanto para o resto do corpo. Enquanto você descansa, os olhos se regeneram do uso intenso durante o dia

Noites bem dormidas ajudam a reduzir irritações e minimizam aquela aparência de olhos cansados ao acordar. Que tal criar um ritual relaxante antes de dormir, como evitar telas ou tomar um chá quentinho? Seus olhos vão agradecer!

7. Tenha atenção ao tempo seco

Seus olhos são sensíveis às mudanças no ambiente, e um clima seco pode ser um desafio — especialmente em épocas de baixa umidade ou com o uso constante de ar-condicionado

Caso sinta desconforto ou ressecamento, aplique lubrificantes oculares (as famosas lágrimas artificiais) e abuse da hidratação com água ao longo do dia. O cuidado é simples, mas o alívio é imediato.

8. Use óculos de grau, caso necessário

Esquecer dos óculos ou ignorar o uso deles nos momentos necessários é um grande erro. Essa falta de atenção pode sobrecarregar seus olhos e piorar problemas já existentes. 

Siga à risca as recomendações do seu oftalmologista e, se necessário, invista em armações confortáveis que se encaixem no seu estilo. Tudo pelo bem-estar dos seus olhos no dia a dia!

9. Cuidado com o uso de cosméticos na região ocular

Quem ama maquiagem sabe como é essencial escolher produtos que respeitem a delicadeza dos olhos. Opte por itens hipoalergênicos e lembre-se de checar a validade dos cosméticos. 

Máscaras de cílios e delineadores vencidos podem acumular bactérias e colocar sua saúde ocular em risco. Além disso, retire a maquiagem com atenção redobrada antes de dormir para minimizar a chance de irritação.

10. Agende consultas regulares com um oftalmologista

O check-up anual com um oftalmologista é um dos passos mais importantes para uma visão saudável. Além de identificar doenças em estágio inicial, o médico orienta sobre os cuidados mais adequados para cada fase da vida.

Mas, se a preocupação for com custos, saiba que a Valem, em parceria exclusiva com a Unimed, oferece planos de saúde acessíveis para cuidar de você e dos seus em todos os momentos. 

São opções completas, pensadas para atender às necessidades de quem busca qualidade e segurança em cada consulta.

Saúde ocular: um convite ao autocuidado

Manter a visão saudável é um compromisso diário que reflete carinho consigo mesmo. Experimente colocar em prática essas dicas e perceba como pequenas mudanças podem trazer grandes benefícios.

E, para cuidar ainda melhor da saúde de toda a família, que tal simular hoje mesmo um plano de saúde com a Valem? Acesse o site, conheça as opções disponíveis e garanta um futuro com mais qualidade e tranquilidade para os seus olhos e os de quem você ama!


Fontes: 

https://bvsms.saude.gov.br/saude-ocular/

https://www.gov.br/casacivil/pt-br/assuntos/noticias/2022/julho/saude-ocular-cuidados-com-olhos-podem-evitar-a-perda-da-visao

https://bvsms.saude.gov.br/7-dicas-para-manter-a-saude-ocular/

https://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/ultimas-noticias/saude-ocular-diagnostico-precoce-evita-desenvolvimento-de-problemas-de-visao/

https://www.valem.com.br/beneficios-para-voce-e-sua-familia/

Saiba como tirar cárie do dente com segurança

Mulher sendo examinada em consultório odontológico para saber como tirar a cárie do dente.
Mulher sendo examinada em consultório odontológico para saber como tirar a cárie do dente.
créditos da imagem: Freepik

A cárie dentária está entre os problemas bucais mais comuns e pode causar dor e complicações graves se não for tratada corretamente. Muitas pessoas buscam soluções caseiras para remover cáries, mas essa prática não é segura. Portanto, é necessário saber como tirar cárie do dente da maneira certa para manter a saúde bucal em dia. 

Entenda como funciona o tratamento e quais são as melhores formas de prevenção.

O que é a cárie dentária e como ela se forma?

A cárie é uma doença bucal causada pelo acúmulo de bactérias na superfície dos dentes. Quando restos de alimentos ricos em açúcar ficam na boca, as bactérias presentes no biofilme dental produzem ácidos que corroem o esmalte dentário. 

Com o tempo, surgem pequenas cavidades que podem aumentar se não houver tratamento adequado. Se não for removida, a cárie pode atingir camadas mais profundas do dente, provocando dor, infecções e até a necessidade de um tratamento de canal.

É possível tirar cárie do dente em casa?

Muitas pessoas acreditam que é possível eliminar cáries com métodos caseiros, mas isso é um mito. Aplicar substâncias como limão, bicarbonato de sódio ou óleo de coco pode causar mais danos ao esmalte dentário e agravar o problema. 

Nenhuma solução caseira é capaz de remover uma cárie já instalada, pois a estrutura do dente já foi comprometida. Somente um dentista pode diagnosticar corretamente o estágio da cárie e indicar o tratamento mais adequado para restaurar o dente de maneira segura.

Como é feito o tratamento da cárie no consultório?

O tratamento para remover a cárie deve ser realizado por um profissional, que avalia o estágio da doença e escolhe a melhor abordagem para restaurar o dente. O procedimento pode variar conforme o grau de comprometimento do dente e a profundidade da lesão, para garantir que a saúde bucal seja preservada.

Avaliação do dentista

O primeiro passo é a análise da cárie. O dentista examina o dente visualmente e pode utilizar radiografias para identificar a profundidade da lesão. Essa etapa é fundamental para determinar a extensão do problema e definir o melhor tratamento. 

O profissional também avalia a saúde gengival e verifica se há outras cáries não visíveis a olho nu. Dependendo do caso, um escaneamento digital pode ser utilizado para oferecer uma visão mais detalhada da estrutura dentária.

Remoção da cárie

Após a avaliação, o dentista remove a parte comprometida do dente. O procedimento pode ser feito com brocas odontológicas, laser ou instrumentos manuais, dependendo do caso.

Essa remoção garante que a infecção não se espalhe e permite a restauração adequada da estrutura dentária. Durante essa etapa, é essencial preservar ao máximo o tecido do dente, para evitar desgastes desnecessários. 

Alguns casos podem necessitar do uso de anestesia local para garantir conforto ao paciente durante o procedimento.

Restauração do dente

Com a cárie removida, o dentista preenche a cavidade com resina composta, amálgama ou outro material adequado. O objetivo é devolver ao dente sua forma original e garantir estética e funcionalidade.

Em casos mais avançados, pode ser necessária a instalação de uma coroa para reforçar a estrutura do dente comprometido. 

O profissional também pode recomendar tratamentos complementares, como a aplicação de selantes dentários para prevenir novas lesões ou o uso de flúor para fortalecer o esmalte dental. 

Esse processo garante que o dente restaurado tenha durabilidade e continue desempenhando sua função mastigatória sem comprometer a saúde bucal geral.

Como prevenir o aparecimento de cáries?

Agora que você já sabe como tirar cárie do dente com segurança, é importante entender também que a prevenção é a melhor estratégia para evitar cáries e manter a saúde bucal em dia

Pequenos hábitos diários fazem toda a diferença na proteção dos dentes. Cuidar da alimentação, manter a higiene bucal adequada e visitar o dentista regularmente são atitudes fundamentais para evitar problemas mais graves no futuro.

Mantenha uma boa higiene bucal

A escovação correta elimina a placa bacteriana e evita o acúmulo de restos de alimentos nos dentes. O uso do fio dental é indispensável, pois remove resíduos que a escova não alcança. 

Escolher um creme dental com flúor para reforçar o esmalte dos dentes também contribui para a prevenção da cárie. Além disso, enxaguantes bucais podem complementar a higienização, auxiliando na eliminação de bactérias e proporcionando um frescor prolongado.

Outra prática importante é evitar o uso excessivo de escovas de cerdas duras, que podem desgastar o esmalte dentário e causar retração gengival. A escovação deve ser feita após cada refeição para garantir que não haja resíduos alimentares que favoreçam o crescimento de bactérias.

Faça consultas regulares ao dentista

As visitas periódicas ao dentista ajudam a identificar e tratar problemas bucais antes que se agravem. Durante a consulta, o profissional pode realizar a profilaxia dental, procedimento que remove a placa bacteriana e fortalece os dentes com a aplicação de flúor. Esse cuidado reduz o risco de desenvolvimento de cáries.

Além da limpeza profissional, o dentista também pode indicar aplicações de selantes nos sulcos dos dentes para protegê-los contra cáries. Esse procedimento é especialmente recomendado para crianças e adolescentes, mas também pode beneficiar adultos com maior propensão a desenvolver cáries.

Outra vantagem das visitas regulares é que o dentista pode orientar sobre técnicas adequadas de higienização e produtos específicos para cada tipo de necessidade bucal. 

O acompanhamento frequente também permite detectar precocemente outros problemas, como gengivite e desgaste dentário, e assim, evitar tratamentos mais invasivos no futuro.

Tenha uma dieta equilibrada

A alimentação influencia diretamente a saúde dos dentes. Reduzir o consumo de açúcares e alimentos ácidos diminui a formação da placa bacteriana. Incluir alimentos ricos em cálcio, como leite e derivados, fortalece a estrutura dentária. 

Beber água frequentemente também é essencial, pois estimula a produção de saliva, que auxilia na limpeza dos dentes e neutraliza ácidos nocivos.

Alimentos fibrosos, como maçãs, cenouras e pepinos, ajudam a remover placas e resíduos alimentares, funcionando como uma “limpeza natural” para os dentes. O consumo de oleaginosas, como castanhas e amêndoas, também é benéfico, pois contêm minerais que fortalecem o esmalte dentário.

Ainda, vale ressaltar que evitar o consumo excessivo de refrigerantes, sucos industrializados e bebidas alcoólicas é essencial para manter a saúde bucal. Isso porque essas bebidas contêm substâncias ácidas que desgastam os dentes ao longo do tempo, tornando-os mais suscetíveis às cáries e a outros problemas bucais.

Quer saber mais sobre bem-estar, prevenção e qualidade de vida? Aqui no blog da Valem, você encontra outros artigos sobre saúde em geral, com informações confiáveis e dicas para manter seu corpo e mente sempre equilibrados. Confira!

Dermatite atópica (eczema): o que é e como tratar

Mulher coçando o braço acometido por dermatite atópica.
Mulher coçando o braço acometido por dermatite atópica.
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A dermatite atópica, também conhecida como eczema, é uma condição inflamatória crônica da pele que afeta entre 15% e 25% das crianças e cerca de 7% dos adultos no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia

Caracterizada por períodos de surtos e melhora, a doença interfere na qualidade de vida com sintomas como coceira, vermelhidão e ressecamento da pele. Quer entender mais sobre esse problema e como tratá-lo? Acompanhe as próximas informações.

O que é a dermatite atópica?

A dermatite atópica é uma doença crônica que compromete a barreira cutânea e, assim, deixa a pele mais vulnerável a irritações e infecções. Frequentemente, os sintomas surgem na infância, mas adultos também podem desenvolver a condição. 

Além de ser associada a fatores genéticos, a dermatite está ligada a outras manifestações atópicas, como asma e rinite alérgica. Ainda que não tenha cura, é possível controlar suas manifestações com o tratamento adequado.

Quais são os principais sintomas da dermatite atópica?

Os sinais da dermatite atópica podem variar em intensidade e frequência, mas existem sintomas que se destacam em praticamente todos os casos. Esses sintomas muitas vezes afetam diferentes regiões do corpo e têm potencial de comprometer a qualidade de vida dos pacientes.

Coceira intensa

A coceira é o sintoma mais recorrente e também o que causa maior desconforto. Quando a pele é coçada, podem surgir feridas que aumentam a suscetibilidade a infecções secundárias e agravam o quadro clínico. Essa coceira pode se tornar mais severa durante a noite, prejudicando o sono e interferindo no descanso adequado do indivíduo.

Vermelhidão e inflamação

A inflamação característica da dermatite atópica resulta em áreas avermelhadas, sensíveis e frequentemente inchadas. Esses sinais inflamatórios tendem a piorar durante os surtos e podem atingir múltiplas regiões do corpo, dependendo da extensão e da gravidade da doença. 

A sensação de calor e desconforto na pele inflamada é bastante comum e pode dificultar as atividades diárias.

Pele seca e descamativa

O ressecamento é outro fator notável e que reflete o comprometimento da barreira natural da pele. A perda excessiva de água deixa a pele suscetível à descamação. 

Essa condição tende a intensificar o desconforto e favorecer a manifestação de outros sintomas, como coceira e vermelhidão, criando um ciclo de agravamento que, sem cuidados apropriados, pode dificultar a recuperação.

Fissuras e feridas em casos graves

Nos casos mais severos, onde a manutenção da hidratação e os tratamentos indicados não são realizados de maneira adequada, a pele pode desenvolver fissuras que causam dor e, por vezes, levam a sangramentos. 

A formação de crostas também é frequente nesses cenários e requer intervenções mais elaboradas para minimizar os danos e acelerar a reparação cutânea.

O que causa a dermatite atópica?

A dermatite atópica é uma condição de caráter multifatorial, originada pela interação entre fatores genéticos, ambientais e alterações fisiológicas no organismo

Cada um desses elementos exerce influência no desenvolvimento e na persistência dos sintomas, o que torna o entendimento da doença essencial para manejo e prevenção eficazes.

Fatores genéticos

Indivíduos com histórico familiar de doenças alérgicas, como asma e rinite, apresentam maior predisposição a desenvolver a dermatite atópica. 

Esse risco pode estar associado a alterações hereditárias que comprometem a função da barreira protetora da pele, deixando-a mais vulnerável a agentes externos e à desidratação. 

Essas alterações genéticas tornam a pele menos capaz de preservar sua integridade natural, o que facilita o surgimento de inflamações e irritações recorrentes.

Exposição a alérgenos

O contato com substâncias como ácaros, pólen, poeira e determinados alimentos, como leite e ovos, pode desencadear crises em pessoas predispostas. 

Nessas situações, o sistema imunológico tende a reagir de forma exagerada, o que contribui diretamente para a intensificação dos sintomas da dermatite atópica. 

Esse quadro alérgico é particularmente agravado diante da exposição contínua aos desencadeadores, tornando o controle ambiental um passo decisivo para a redução de crises.

Alterações na barreira cutânea

A barreira cutânea de indivíduos com dermatite atópica apresenta menor eficiência na retenção da umidade natural e no bloqueio de substâncias irritantes e microrganismos.

Esse comprometimento facilita a perda de água, aumenta o ressecamento da pele e favorece o surgimento de coceiras, descamações e inflamações

Sem contar que a fragilidade da barreira expõe o organismo a infecções bacterianas ou fúngicas, que podem piorar o quadro clínico.

Clima e estresse emocional

Mudanças climáticas, especialmente em estações mais frias e secas, acentuam o ressecamento da pele e agravam os sintomas de dermatite atópica. Além disso, fatores psicológicos, como o estresse, estão diretamente associados à piora das manifestações da doença. 

A relação entre o sistema imunológico e os aspectos emocionais explica por que períodos de maior tensão tendem a intensificar o desconforto cutâneo, interferindo na qualidade de vida do paciente.

Como tratar a dermatite atópica?

Embora uma cura definitiva para a dermatite atópica não esteja disponível, o tratamento correto é eficaz na redução dos sintomas e na prevenção de novos surtos. O acompanhamento de uma rotina terapêutica estruturada é indispensável para que os cuidados tenham o resultado esperado e ofereçam alívio aos pacientes.

Uso de hidratantes

A utilização frequente de hidratantes é essencial para o tratamento básico, assegurando a manutenção da proteção natural da pele e prevenção do ressecamento. 

Esses produtos têm um papel importante no fortalecimento da barreira cutânea, o que contribui para a redução dos sintomas mais leves e para a manutenção da saúde da pele de quem convive com a doença.

Pomadas e cremes tópicos com corticosteroides

Para quadros moderados, o uso de pomadas ou cremes contendo corticosteroides é uma prática comum recomendada para controlar a inflamação cutânea. 

No entanto, a aplicação precisa ser supervisionada por um médico para evitar complicações e combater possíveis efeitos adversos que podem surgir com o uso inadequado desses produtos.

Tratamentos orais ou biológicos para casos graves

Em situações mais graves, quando as manifestações são intensas e recorrentes, podem ser prescritos medicamentos orais, como imunossupressores, ou tratamentos biológicos mais avançados. 

Essas alternativas visam controlar as inflamações sistêmicas e reduzir a frequência das crises, oferecendo melhora relevante na qualidade de vida do paciente ao longo do tempo.

Cuidados gerais no dia a dia

Algumas práticas diárias são decisivas para minimizar os sintomas. Evitar banhos longos e muito quentes diminui o ressecamento da pele, enquanto o uso de roupas de tecidos mais leves, como o algodão, contribui para o conforto, e, assim, reduz o atrito e a irritação.

Também é recomendável manter distância de agentes irritantes, como produtos químicos que possam causar reações adversas na pele mais sensível. 

Tratar a dermatite atópica é fundamental para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Com o suporte de especialistas, é possível reduzir surtos e prevenir complicações.

Para quem busca informações e assistência médica confiável, a Valem oferece serviços de saúde de alta qualidade, conectando eficiência e cuidado. Conheça nossos planos e descubra como podemos ajudar a cuidar de você.

Fontes: