Pressão no trabalho: quais são os tipos e como lidar

Pressão no trabalho: uma mulher com a mão no rosto com a expressão de cansada.

Conforme um estudo feito pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), a pressão no trabalho é a terceira principal causa de afastamento de profissionais. Afinal, é comum o enfrentamento de diferentes tipos de pressões no ambiente laboral atual.

Seja para alcançar metas, cumprir prazos ou atender expectativas, a pressão no trabalho quando não enfrentada corretamente pode causar desequilíbrio na vida pessoal e profissional, gerando impactos negativos ao indivíduo. 

Por isso, a seguir você vai conhecer mais sobre o assunto e conferir algumas dicas sobre como lidar com a pressão no trabalho. Acompanhe.

O que significa pressão no trabalho?

A pressão no trabalho consiste em tudo o que excede o normal, resultando em situações de pressão e tensão ao profissional. As cobranças exageradas são exemplos, assim como prazos curtos demais, metas inatingíveis, entre outros.

Tais problemas afetam a saúde e segurança dos trabalhadores, aumentando risco para doenças, transtornos psíquicos e acidentes de trabalho. 

O Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente, (Ipom), aponta que cerca de 43% dos trabalhadores relacionam a pressão ao ambiente de trabalho ruim, enquanto 38% da pressão está relacionada à cobrança dos chefes.

Quais são os tipos de pressão no trabalho?

Conhecer os tipos de pressão que os colaboradores enfrentam no ambiente de trabalho é fundamental para lidar com a situação e identificar os prejuízos causados para a empresa. Conheça as 4 definições de pressão no trabalho.

Pressão do tempo

A pressão do tempo é aquela relacionada à percepção de que o período é insuficiente para atender as demandas exigidas. Isso pode levar ao estresse, ansiedade e impactar na saúde do profissional negativamente.

Auto-exigência elevada

Essa pressão psicológica resulta da autocobrança em fazer o melhor trabalho para não sofrer punição dos superiores ou de colegas caso os resultados não sejam atingidos.

Pressão de familiares e amigos

Muitas vezes, o trabalho além da jornada para atender cobranças e alcançar resultados gera ausência no âmbito familiar. Por sua vez, o colaborador se sente na obrigação de suprir essas cobranças para garantir o sustento da família.

Pressão por resultados

Nesse tipo de pressão no trabalho, o profissional fica tenso para cumprir metas e objetivos estipulados. Isso ocorre mesmo que não existam recursos humanos ou financeiros para a execução planejada.

Como lidar com pressão no trabalho?

A pressão é parte do dia a dia de grande parte dos trabalhadores. Por isso, é importante aprender a lidar com ela. Assim, é possível evitar o desenvolvimento de problemas, doenças e distúrbios ocupacionais. A seguir, confira algumas dicas para lidar com pressão no trabalho.

Identifique a fonte da pressão no trabalho

Para solucionar ou minimizar um problema, é necessário identificar sua origem. O mesmo acontece com o estresse no trabalho. É importante identificar as causas da pressão e considerar as opções para solucioná-las.

Evite levar problemas do trabalho para casa

Para aliviar a pressão no trabalho, o profissional também deve saber quando impor limites. Por isso, evitar levar os problemas do ambiente de trabalho para casa é outra forma de lidar com o problema. Algumas ressalvas podem ocorrer. Contudo, trabalhar aos finais de semana e após o expediente de forma constante pode afetar a vida pessoal, e deve ser evitado.

Saiba estabelecer limites e pedir ajuda

A pressão no trabalho pode acontecer não por meio do excesso de cobranças, como também o excesso de ajuda aos outros, ignorando o limite. Trabalhar em equipe é fundamental para o sucesso de qualquer profissão.

Contudo, é preciso saber quando estabelecer limites, evitando o esgotamento mental e físico. Além disso, saber quando pedir ajuda é importante, visto que ninguém deve lidar com algo sozinho, principalmente quando sob pressão.

Faça pausas curtas

Realizar algumas pausas ao longo do dia ajuda a manter a mente limpa e focada no trabalho. Um período curto, entre 10 a 15 minutos, já é suficiente.

Contudo, para suprir a demanda e evitar maiores atrasos, muitos profissionais pulam esse momento de autocuidado. Dessa forma, o esgotamento torna-se inevitável.

Desenvolva sua inteligência emocional

A Inteligência emocional implica em reconhecer os sentimentos dos outros e de si, visando desenvolver consciência e, consequentemente, dominar suas emoções. 

Assim, a inteligência emocional se apoia em autoconhecimento, controle emocional, automotivação, relações interpessoais e reconhecimento das emoções alheias. 

Dominar essa técnica auxilia no controle da pressão no trabalho, ajudando a lidar com ansiedade, estresse, expectativas e perspectivas dos outros.

Faça exercícios, durma e coma bem

Cuidar da saúde contribui para o bem-estar e tem impacto direto na produtividade e motivação. É difícil manter-se saudável, produtivo e lidar bem com a pressão e estando esgotado.

Desse modo, alguns fatores como sedentarismo, falta de alimentação equilibrada, desidratação e sono inadequado tornam-se prejudiciais. 

A alimentação, por exemplo, oferece as vitaminas e minerais que o organismo exige para produzir energia, melhorando a concentração e disposição para o trabalho.

Peça ajuda quando necessário

Por fim, não deixe de pedir ajuda sempre que necessário. Muitas vezes, o prazo para a entrega ou conclusão de uma tarefa pode ser estendida, assim como alterada. 

Por isso, avalie o cenário e escolha a melhor forma para solucionar o que está causando a pressão no trabalho. Além disso, invista em outras formas de ajuda para cuidar da saúde mental. Não hesite em buscar ajuda profissional de um psicólogo.

Lidar com pressão no trabalho pode ser algo comum atualmente. Contudo, é indispensável evitar que esse problema seja frequente, resultando no desenvolvimento de doenças, transtornos psíquicos e até mesmo causando acidentes. 

Por isso, aplique as técnicas para o controle da pressão e busque soluções que possam contribuir para sua saúde mental e física.

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Fontes: 

Alimentação na gravidez: guia para uma gestação saudável

alimentação na gravidez: uma mulher grávida com uma tigela de saladas.

A alimentação na gravidez garante o desenvolvimento saudável do bebê e a manutenção da saúde da mãe. Por isso, é fundamental incluir o consumo de alimentos ricos em nutrientes, como frutas, legumes, proteínas, grãos, entre outros.

Do mesmo modo, a alimentação de gestante deve evitar alimentos que representam risco para saúde durante esse período, como carnes cruas ou mal cozidas, queijos não pasteurizados, alimentos processados e peixes com alto teor de mercúrio.

Continue a leitura para conferir nosso guia para alimentação saudável na gestação!

Qual é a alimentação ideal para uma gestante

A alimentação na gestação deve incluir itens que são fonte de nutrientes. Afinal, são essenciais para o desenvolvimento saudável do bebê. Além disso, a gestante deve evitar a ingestão de processados, comida rica em açúcar e com baixo valor nutricional.

Desse modo, é indicado introduzir em sua dieta alimentos que são fonte de ácido fólico, cálcio, ferro, zinco, magnésio, vitaminas, ômega, entre outros.

Ácido fólico

Os alimentos que contêm ácido fólico são:

  • cereais integrais, como arroz, pães e massas;
  • leguminosas, como feijão, ervilha e grão-de-bico;
  • flocos de aveia;
  • flocos de milho;
  • beterraba.

Cálcio

As melhores fontes de cálcio são:

  • leite e derivados, como iogurte, queijo e tofu;
  • pão de centeio integral;
  • couve;
  • salmão;
  • quiabo;
  • brócolis;
  • gergelim.

Ferro

A suplementação de ferro muitas vezes é necessária. Mas, também deve ser feita a ingestão de alimentos como:

  • fígado;
  • carnes vermelhas;
  • ovo;
  • cereais, como aveia, trigo e quinoa;
  • espinafre;
  • rúcula;
  • brócolis.

Zinco

Os principais alimentos fontes de zinco, são:

  • carnes e peixes;
  • leites e derivados;
  • castanhas;
  • amêndoas;
  • sementes de linhaça.

Magnésio

Os alimentos ricos em magnésio, são:

  • feijão;
  • abacate;
  • espinafre;
  • castanhas;
  • cereais integrais;
  • tofu;
  • banana.

O que não deve comer durante a gravidez

Algumas comidas devem ser evitadas durante a gravidez. Porque, não contribuem para o organismo e prejudicam a saúde da mãe e do bebê. Portanto, a alimentação na gravidez deve excluir pratos crus ou mal cozidos, peixes com alto teor de mercúrio, café e bebidas cafeinadas, alimentos processados, laticínios não pasteurizados e bebidas alcoólicas.

Quais as refeições para combater náuseas e desconfortos

As principais queixas das gestantes são episódios de náuseas e constipação. Por isso, a alimentação na gravidez deve contribuir para a redução do mal-estar e desconforto. Assim, para diminuir as crises de enjoo, recomenda-se a ingestão de alimentos gelados e cítricos, visto que são mais tolerados.

A mulher deve optar pela ingestão de água gelada com limão, abacaxi gelado, picolés de frutas cítricas com água, entre outros.

Já em relação à constipação, além do aumento no consumo de água, a mulher deve consumir frutas, verduras e legumes como melancia, espinafre, pepino e abacaxi. Afinal, são ricos em líquidos.

É necessário inserir fibras, como cereais integrais, e evitar doces, massas brancas, banana, goiaba e repolho durante toda a alimentação na gravidez.

A alimentação na gravidez na gestão do ganho de peso

O ganho de peso durante a gravidez é normal devido ao crescimento da criança, do útero, placenta, aumento do líquido amniótico, volume sanguíneo e acúmulo de gordura. 

Porém, o ganho excessivo de peso pode apresentar o risco para complicações na gravidez e parto, assim como para o desenvolvimento de problemas de saúde no futuro.

Dessa forma, a mulher deve seguir as orientações do médico, adotando uma alimentação de gestante e conciliando-a com exercícios físicos. O peso adequado para uma gestante com IMC (índice de massa corporal) entre 18,5 e 24,9, deve ganhar 1,6 kg no primeiro trimestre e 0,4 kg por semana nos outros trimestres.

Como manter a hidratação adequada

A hidratação na gestação é indispensável para evitar a retenção de líquidos, auxiliar a produção de líquido amniótico, melhorar funções digestivas e intestinais, e manter a pele e mucosa hidratadas.

A alimentação na gravidez deve ser associada à ingestão de, pelo menos, oito copos de água por dia. Inclusive o consumo de frutas e verduras ricas em água e abandono de bebidas com cafeínas que provocam efeito diurético.

Planejamento de refeições e lanches

Uma forma de evitar desconfortos gastrointestinais é não se manter por longos períodos sem alimentação na gravidez. Assim, a gestante deve fracionar suas refeições ao longo do dia. Além disso, intercalar cada refeição com três pequenos lanches.

Quando a suplementação deve ocorrer

Em algumas gestantes, pode ocorrer a necessidade de suplementação para garantir desenvolvimento saudável do feto. No entanto, deve ser indicada pelo médico e feita segundo suas orientações. Afinal, nem todas as mulheres precisam dos mesmos nutrientes, e as quantidades podem variar de uma para outra.

Entre os suplementos mais comuns exigidos na gravidez estão o ácido fólico, ferro, cálcio e ômega 3. A recomendação médica é indispensável para evitar exceder doses recomendadas, tornando a suplementação prejudicial.

Exercício como complemento à alimentação saudável

Aliado à alimentação na gestação, os exercícios físicos contribuem para manter a mulher saudável. Porque, a prática de atividades permite controlar o peso, reduzir risco para pressão alta e diabete gestacional.

Da mesma forma, evita que o bebê nasça com sobrepeso. As atividades físicas recomendadas para gestantes são hidroginástica, pilates, caminhada, ioga e musculação. Entretanto, devemos lembrar que qualquer exercício deve ser feito após liberação médica.

Alimentação no pós-parto

No período pós-parto a alimentação não difere da realizada na gestação. Contudo, algumas considerações devem ser feitas. A mulher deve manter uma dieta saudável, equilibrada e variada.

Assim, deve-se introduzir alimentos que auxiliam na cicatrização, ricos em ferro, colágeno, vitaminas e proteínas. Portanto, a mãe deve incluir no cardápio carnes magras, ovos, grãos, berinjela, laranja, tomate, cenoura e abacaxi.

Considerando que a maior parte dos alimentos consumidos é ofertado ao bebê por meio da amamentação, a mulher deve ter maior cuidado com a dieta. É importante evitar o consumo de bebidas alcoólicas, cafeína, alimentos industrializados, ricos em corantes, conservantes e aromatizantes.

A alimentação na gravidez deve ser feita considerando o bem-estar da gestante e da criança. Afinal, uma dieta equilibrada e saudável ajuda a prevenir complicações durante a gestação e contribui para o desenvolvimento adequado do bebê.

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