Doença de Alzheimer: quais são os sintomas e como prevenir?

doença de alzheimer: um senhor andadndo com um andador e uma médica o acompanhando.

A doença de Alzheimer é um tipo de demência que afeta a memória, o raciocínio e o comportamento de milhões de pessoas no mundo. No Brasil, estima-se que 1,2 milhão pessoas vivem com alguma forma de demência e 100 mil novos casos são diagnosticados por ano. Essa doença não tem cura, mas pode ser tratada com medicamentos e cuidados especiais.

Por isso, é importante saber como prevenir e reconhecer o Alzheimer, bem como buscar ajuda médica e apoio especializado

Neste artigo, vamos explicar quais são os fatores de risco, como é feito o diagnóstico e o tratamento, e quais são as dicas para manter a mente saudável. Continue lendo e descubra como cuidar melhor da sua saúde mental e da de quem você ama!

O que é a doença de Alzheimer?

A doença de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo que afeta principalmente a memória, a linguagem, o raciocínio e outras funções cognitivas.

Ela ocorre quando células nervosas no cérebro se degeneram e formam proteínas anormais que causam inflamação, atrofia e perda de conexões entre os neurônios.

Essa doença é a forma mais comum de demência, representando de 60% a 80% de todos os casos. Ela é mais frequente em pessoas com mais de 65 anos, mas também pode acontecer em idades mais jovens, especialmente se houver histórico familiar da doença.

O que acontece com o cérebro?

O Alzheimer afeta diferentes áreas do cérebro, dependendo do estágio da doença. Em geral, podemos dividir a doença em três estágios: inicial, intermediário e avançado.

Estágio inicial

Nesse estágio, o Alzheimer afeta principalmente o hipocampo, o córtex entorrinal e o neocórtex, que são áreas relacionadas à formação e à recuperação da memória. 

Por isso, os sintomas mais comuns nesse estágio são a perda de memória recente, a dificuldade para aprender coisas novas, a desorientação temporal e espacial e a alteração do humor.

Estágio intermediário 

O Alzheimer se espalha para outras áreas do cérebro, como o núcleo basal, o lócus coeruleus e os núcleos da rafe, que são áreas envolvidas no controle das emoções, da atenção, da linguagem e do movimento. 

Por isso, os sintomas mais comuns nesse estágio são a perda de memória de fatos passados, a dificuldade para reconhecer pessoas e objetos, a confusão mental, a agitação, a apatia, a afasia, a apraxia e a agnosia.

Estágio avançado

No estágio avançado, o Alzheimer atinge o tronco cerebral, que é a área responsável pelas funções vitais do organismo, como a respiração, a circulação e a digestão. 

Por isso, os sintomas mais comuns nesse estágio são a perda de peso, a incontinência urinária e fecal, a dificuldade para engolir, a infecção e a desidratação.

Qual é a causa da doença de Alzheimer?

A causa exata da doença de Alzheimer ainda não é conhecida, mas existem alguns fatores que podem influenciar o seu desenvolvimento, como:

Genética

Algumas alterações nos genes podem aumentar o risco de Alzheimer, especialmente nos casos familiares que ocorrem em pessoas mais jovens. 

Por exemplo, mutações nos genes APP, PSEN1 e PSEN2 podem afetar o metabolismo de proteínas no cérebro e causar inflamação.

Acúmulo de proteínas no cérebro

As proteínas beta-amiloide e tau se acumulam entre e dentro dos neurônios, respectivamente, formando as placas amiloides e os emaranhados neurofibrilares. Essas estruturas prejudicam a comunicação e a função dos neurônios, levando à sua morte.

Diminuição do neurotransmissor acetilcolina

A acetilcolina é uma substância química que facilita a transmissão de informações entre os neurônios. Ela está envolvida em processos como aprendizado, memória e atenção. No Alzheimer, há uma diminuição da produção e da liberação de acetilcolina pelos neurônios, o que compromete essas funções cerebrais.

Fatores ambientais e de estilo de vida

Alguns fatores que podem afetar a saúde do cérebro e aumentar o risco de Alzheimer são: idade avançada, histórico familiar, depressão, surdez, tabagismo, diabetes, hipertensão, colesterol alto, obesidade, sedentarismo, baixa escolaridade, traumatismo craniano e infecção pelo vírus HSV-1.

Quais os fatores de risco?

Saber quais são os fatores de risco pode nos ajudar a entender melhor essa doença e, quem sabe, reduzir as chances de desenvolvê-la. Aqui estão alguns pontos importantes:

  • Envelhecimento: à medida que envelhecemos, especialmente depois dos 65 anos, o risco de ter Alzheimer aumenta. A partir dessa idade, a cada cinco anos, as chances dobram, afetando cerca de 40% das pessoas com mais de 85 anos.
  • Histórico familiar: se você tem familiares diretos que tiveram Alzheimer, suas chances de desenvolver a doença podem ser maiores. Isso indica que genes, como o APOE4, podem influenciar o risco.
  • Saúde vascular: manter uma boa saúde dos vasos sanguíneos é crucial. Condições como pressão alta, diabete, colesterol alto, fumar e não se exercitar podem afetar negativamente o fluxo sanguíneo para o cérebro.
  • Depressão: existe uma ligação entre a depressão, especialmente após os 50 anos, e um aumento no risco de Alzheimer. Isso pode estar relacionado a mudanças nos neurotransmissores e hormônios.

Como prevenir o Alzheimer?

Agora, você pode estar se perguntando: é possível prevenir a doença de Alzheimer? Embora não exista uma garantia de prevenção, algumas ações podem ajudar a reduzir o risco ou atrasar o aparecimento da doença:

  • Desafie sua mente: atividades que fazem você pensar, como ler, estudar ou jogar jogos de estratégia, que podem fortalecer seu cérebro.
  • Seja ativo fisicamente: exercícios, como caminhar ou dançar, não só melhoram sua saúde física, mas também beneficia seu cérebro.
  • Alimente-se bem: uma dieta rica em frutas, verduras, peixes e grãos integrais pode nutrir seu cérebro e protegê-lo.
  • Durma bem: uma boa noite de sono é essencial para a saúde do seu cérebro.
  • Mantenha-se socialmente ativo: interagir com outras pessoas pode estimular seu cérebro e seu bem-estar emocional.

Quais são os sintomas?

Os sintomas da doença de Alzheimer variam conforme o estágio da doença, mas geralmente envolvem:

  • Perda de memória: é o sintoma mais característico e inicial do Alzheimer, e se refere à dificuldade de lembrar de fatos recentes, como nomes, datas, lugares, conversas, compromissos, etc. Com o tempo, a perda de memória se agrava e afeta também fatos mais antigos, como a história pessoal, o reconhecimento de familiares e amigos, etc.
  • Problemas de linguagem: dificuldade para se expressar, compreender, ler e escrever, esquecendo palavras, trocando termos, repetindo frases, usando uma linguagem vaga ou incompreensível, etc. A comunicação se torna cada vez mais prejudicada e limitada.
  • Desorientação: se perder facilmente em ambientes conhecidos ou desconhecidos, não sabendo onde está, como chegou ou como voltar. Também pode se confundir com o tempo, não sabendo a data, o dia da semana, o mês ou o ano em que vive.
  • Dificuldade para realizar tarefas: como se vestir, se alimentar, tomar banho, usar o telefone, pagar contas, etc. Também pode ter problemas para planejar, organizar, resolver problemas e tomar decisões.
  • Alterações de comportamento e personalidade: mudanças bruscas de humor e de personalidade, ficando mais irritado, agressivo, ansioso, apático, deprimido, desconfiado, etc. Também pode ter alucinações, delírios, agitação, insônia, incontinência, etc.

Como obter o diagnóstico da doença de Alzheimer?

O diagnóstico da doença de Alzheimer é feito por meio de uma avaliação clínica, que inclui:

Entrevista médica

O médico, geralmente um neurologista ou um geriatra, faz perguntas ao paciente e aos familiares sobre os sintomas, o histórico pessoal e familiar, os medicamentos em uso, os hábitos de vida, para obter uma anamnese completa e identificar possíveis causas ou fatores de risco para o Alzheimer.

Exame físico e neurológico

O médico examina o paciente para verificar o seu estado geral de saúde, a sua pressão arterial, a sua frequência cardíaca, os seus reflexos, a sua força muscular, a sua coordenação motora, a sua sensibilidade, para descartar outras condições que afetem o cérebro.

Testes cognitivos

O psicólogo ou o médico aplica testes padronizados para avaliar as funções cognitivas do paciente, como a memória, atenção, linguagem, raciocínio e orientação. Um dos testes mais usados é o Mini Exame do Estado Mental (MEEM), que consiste em perguntas simples sobre o tempo, o espaço, o cálculo e a escrita.

Exames complementares

O médico pode solicitar exames de sangue, urina, imagem (como tomografia ou ressonância magnética) ou de liquor, para investigar outras possíveis causas de demência, como infecções, tumores, derrames, deficiências vitamínicas, alterações hormonais etc. Esses exames também podem ajudar a confirmar ou a descartar o Alzheimer, mas não são definitivos

O diagnóstico do Alzheimer é por exclusão, ou seja, é feito quando se eliminam outras possibilidades. Não há um teste específico ou um marcador biológico que identifique a doença com certeza. O único método definitivo é a análise do tecido cerebral, que só pode ser feita após a morte do paciente.

Como é feito o tratamento?

O tratamento da doença de Alzheimer é feito com medicamentos e outras abordagens não farmacológicas, que visam controlar os sintomas, retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente e dos cuidadores.

Ele é individualizado e deve ser orientado por uma equipe multidisciplinar, que pode incluir médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, entre outros.

Se você quiser saber mais sobre a doença de Alzheimer ou outras doenças, você pode contar com a Valem. Somos sua aliada na prevenção, no diagnóstico e no tratamento de diversas condições de saúde, com segurança, praticidade e conforto. Acesse o site da Valem e conheça os nossos serviços e benefícios.

Terapia infantil: como funciona e quais os benefícios?

Terapia Infantil: uma psicologa mostrando um emoji feliz para uma criança.

Assim como adultos e pessoas em outras faixas etárias, as crianças apresentam necessidades emocionais as quais não conseguem superar. Para auxiliar nessas dificuldades, a terapia infantil é indicada.

Essa modalidade de atendimento psicoterapêutico nem sempre é conhecida por pais e responsáveis, visto que seu atendimento é diferente em relação ao destinado ao adulto. A seguir, continue a leitura para conhecer mais sobre a terapia infantil, seus benefícios e quando ela é indicada.

O que é a terapia infantil?

A terapia infantil é um tratamento voltado para crianças em que o atendimento psicoterapêutico considera as necessidades emocionais e psíquicas. Visto que nos primeiros anos de vida da criança o foco é seu desenvolvimento, as novas etapas em seu crescimento contemplam a criança com consciência de si, funcionamento do corpo, relações sociais e emoções.

Dessa forma, é errôneo acreditar que a criança apresenta a mesma compreensão dos acontecimentos e sentimentos. Afinal, ela ainda não consegue discernir nem expressar o que sente. 

Considerando que o gerenciamento dessas emoções não é uma tarefa fácil, a criança se expressa por meio de choros, gritos, gargalhadas, e outras ações típicas.

Por isso, a abordagem da terapia infantil visa auxiliar na compreensão das aflições, desejos e anseios, permitindo entender e tratar as causas dos desconfortos emocionais, visto que os pequenos não apresentam capacidade de fazê-los sozinhos.

Como funciona a Terapia Infantil?

A terapia infantil utiliza a ludoterapia, abordagem que necessita de especialização para o trabalho com crianças. A partir dessa capacitação, o psicólogo é habilitado a utilizar técnicas e métodos lúdicos para auxiliar diversos campos de desenvolvimento infantil.

Dessa forma, a principal linguagem na terapia infantil é o brincar. Por meio de atividades e brincadeiras, a criança pode expressar seus pensamentos, impressões, vontades, sentimentos e medos. Dessa forma, a ludoterapia tem como foco o lúdico para auxiliar na saúde mental e emocional.

Quais são os sinais que indicam que uma criança precisa do auxílio de um psicólogo(a)?

As ocasiões e sinais em que a criança aparenta necessitar de terapia, são:

  • Gritos, choros e outras reações intensas/agressivas com o tempo;
  • Alteração nos hábitos alimentares;
  • Problemas no aprendizado;
  • Dificuldade de socialização;
  • Crises de choro frequentes;
  • Pesadelos, terrores noturno;
  • Medo irracional e frequente;
  • Adoção de uma criança;
  • Isolamento prolongado;
  • Destruição de objetos;
  • Morte de um familiar;
  • Ansiedade extrema;
  • Dificuldades na fala;
  • Divórcio.

Os pais podem procurar a terapia infantil sempre que perceberem comportamentos atípicos ou após eventos traumáticos e estressantes para os filhos. Em crianças pequenas, é natural a mudança drástica de comportamento ao longo de seu desenvolvimento.

Muitas vezes isso pode ser confundido com algo patológico. Por isso, é indicado que a criança seja levada até um especialista em terapia infantil somente a partir dos 2 anos. Contudo, em caso de dúvida, pode-se consultar um psicólogo antes desse tempo.

Quais são os benefícios da Terapia Infantil?

São muitos os benefícios da terapia infantil para o desenvolvimento da criança. Entre os principais, estão:

  • Contribui para que a criança saiba lidar com problemas familiares e de relacionamento;
  • Auxilia a criança a lidar com problemas emocionais;
  • Melhora na comunicação e as habilidades sociais;
  • Ajuda a melhorar a autoestima e autoconfiança;
  • Apoio para lidar com traumas e estresse;
  • Colabora no desempenho acadêmico.

Qual é a importância dos pais na terapia infantil?

Para o sucesso da terapia infantil, a presença dos pais é fundamental. Afinal, a família é o principal pilar emocional, psicológico e social da criança. 

Desse modo, os familiares que convivem diariamente com o pequeno devem acompanhar seu progresso no tratamento. Assim, a participação dos pais ocorre por meio de sessões com o psicólogo.

Na primeira consulta, o profissional recebe pais ou cuidadores para obter informações sobre o comportamento da criança, seus primeiros dias de vida, período gestacional, dinâmica familiar e mais.

A partir de dados como esses, o psicólogo pode desenvolver a melhor conduta junto às observações realizadas durante as sessões de terapia infantil com a criança.

Terapia online também é para crianças?

O atendimento online pode trazer muitos benefícios à criança e aos pais. Atualmente, essa modalidade tornou-se popular, diminuindo o absenteísmo diante das sessões. Isso porque, é possível ter flexibilidade nos horários de atendimento, além de evitar deslocamentos.

Essas particularidades são vantajosas especialmente para crianças em idade escolar, visto que nem sempre encontrar um horário na agenda da criança e dos pais é uma tarefa fácil. Por isso, a terapia na modalidade online facilita as sessões por sua praticidade e dinamismo.

Como escolher uma psicóloga ou um psicólogo infantil

Para escolher uma psicóloga ou psicólogo infantil, alguns cuidados devem ser seguidos. É importante certificar-se sobre as credenciais do profissional. Além disso, conhecer melhor o indivíduo e avaliar custos das sessões são questões que não podem ficar de fora da seleção.

Certifique-se sobre a formação

Para atuar na terapia infantil, o indivíduo deve ser graduado em psicologia e especializado em ludoterapia, além de possíveis outras formações para atender melhor o público pueril. Também é obrigatório o registro no Conselho Regional de Psicologia.

Conheça mais sobre o profissional

Conhecer melhor o psicólogo é indispensável. Portanto, uma boa ideia é reunir as principais dúvidas em uma lista e pedir que sejam esclarecidas no primeiro contato. Assim, é possível avaliar itens como empatia e confiabilidade durante a conversa.

Avalie o custo

Ainda que não seja o principal fator decisivo, é importante avaliar o custo das sessões. Afinal, a terapia infantil requer tempo. Por isso, os pais e responsáveis devem programar-se financeiramente para o tratamento, avaliando as melhores possibilidades diante de seu orçamento.

Como a Valem pode ajudar

Nós, da Valem, somos uma administradora de benefícios. Desse modo, visamos oferecer as melhores soluções para clientes e parceiros por meio da prestação de serviços e preços justos. 

Atualmente, temos como parceiras algumas das melhores e maiores operadoras de planos de saúde do Brasil, como a Unimed, que dispõe de profissionais especializados no atendimento psicológico para adultos e crianças.

Agora, você já conhece os benefícios da terapia infantil e como ela pode contribuir para o desenvolvimento da criança. Portanto, ao observar comportamentos atípicos, não hesite em buscar ajuda profissional, garantindo assistência de qualidade para seu filho.

Ficou interessado em obter um plano de saúde que atenda toda sua família? Então, conheça a Valem!

Como diminuir o estresse: confira 12 dicas práticas

como diminuir o estresse: uma mulher jovem com o tom de pele negro, sentada no chão com as mãos sobre a cabeça.

Já passou por aquele momento do dia em que tudo o que você quer é gritar ou descontar sua frustração em algo (ou alguém)? Pois é, todos enfrentamos esses instantes de tensão. Mas você sabe como diminuir o estresse e tornar seu dia a dia mais leve?

Viver na correria e no automático pode levar ao acúmulo de uma série de emoções negativas que afetam a saúde física e mental, e isso mexe com o bem-estar e as atividades rotineiras. Por isso, é importante adotar algumas práticas simples, mas eficazes, para evitar o excesso de estresse e manter o equilíbrio emocional.

Neste artigo, vamos compartilhar 12 dicas com pequenos ajustes e hábitos que, pode acreditar, podem mudar totalmente a sua forma de lidar com as pressões do dia a dia. Confira!

Quando o estresse não é normal?

O estresse é uma reação natural do corpo diante de situações que exigem mudança ou adaptação. Em pequenas doses, o estresse pode ser benéfico, pois nos motiva a enfrentar os desafios e a superar os obstáculos.

Porém, quando o estresse se torna crônico ou excessivo, ele pode prejudicar a nossa saúde física e mental, causando sintomas como dores de cabeça, ansiedade, depressão, irritabilidade, problemas digestivos, insônia, entre outros. Por isso, é fundamental saber como lidar com o estresse e reduzir os seus efeitos negativos.

Como diminuir o estresse?

Existem diversas estratégias que podem ajudar a diminuir o estresse. A seguir, apresentaremos algumas delas. Confira!

1. Pratique exercícios físicos

Os exercícios físicos são uma das formas mais eficazes de combater o estresse, pois eles liberam endorfinas — as substâncias químicas que nos dão uma sensação de bem-estar e prazer.

Além disso, a atividade física melhora a capacidade respiratória, a circulação sanguínea, a força muscular e a autoestima. Escolha a modalidade que mais agrada você, seja caminhar ou mesmo dançar. O importante é se movimentar regularmente, pelo menos três vezes por semana, no mínimo 30 minutos cada sessão.

2. Identifique o agente estressor

O agente estressor é o fator que desencadeia a resposta de estresse. Pode ser uma situação, uma pessoa, um objeto, um pensamento, uma emoção, entre outros.

Nem sempre é fácil identificar esse agente, por isso, preste atenção aos sinais que o corpo e a mente dão. Alguns exemplos são:

  • tensão muscular;
  • taquicardia;
  • sudorese;
  • nervosismo;
  • medo;
  • raiva.

Uma vez identificado, você pode tentar eliminá-lo, modificá-lo ou se adaptar a ele, conforme as possibilidades e limitações.

3. Evite se preocupar com o que não pode ser controlado

Muitas vezes, o estresse surge quando nos preocupamos com situações fora do nosso alcance ou que não dependem exclusivamente de nós. Por exemplo, o trânsito, o clima, a opinião dos outros, o futuro…

Essas preocupações podem consumir energia e tempo, sem trazer nenhum benefício. Por isso, é melhor focar no que pode ser controlado. Assim, você sentirá mais confiança, tranquilidade e satisfação naquilo que faz.

4. Medite

A meditação é uma prática milenar que consiste em concentrar a atenção no presente, sem julgar, analisar ou reagir aos pensamentos e sentimentos. Ela ajuda a relaxar, respirar melhor, acalmar a mente e, consequentemente, reduzir o estresse.

Existem vários tipos de meditação. Você pode experimentar diferentes técnicas e encontrar a que mais lhe convém. O ideal é meditar todos os dias, por pelo menos 10 minutos, em um ambiente silencioso e confortável.

5. Alimente-se corretamente

Você pode não perceber, mas a alimentação tem um papel fundamental na nossa saúde e bem-estar. Uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras, legumes, cereais integrais, proteínas magras e gorduras boas, fornece os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo.

Além disso, alguns alimentos têm propriedades que ajudam a combater o estresse. Por exemplo:

  • chocolate amargo: contém antioxidantes e estimula a produção de serotonina, o hormônio da felicidade;
  • chá-verde: contém teanina, um aminoácido que promove o relaxamento;
  • nozes: contém ômega-3, um ácido graxo que melhora o humor e a memória.

Por outro lado, deve-se evitar ou moderar o consumo de alimentos que podem aumentar o estresse, como o café, o álcool, o cigarro, o açúcar, a gordura saturada e os alimentos processados.

6. Não se cobre tanto

Muitas vezes, somos os nossos próprios inimigos, pois nos cobramos demais, nos comparamos com os outros, nos criticamos e nos culpamos. Essas atitudes podem gerar frustração, insatisfação, baixa autoestima e estresse.

Por isso, seja mais gentil e compreensivo consigo mesmo, reconhecendo seus valores, talentos, esforços e progressos. Também é importante ter metas realistas e flexíveis, que sejam coerentes com a sua capacidade e possibilidades.

7. Aprenda a dizer “não”

Saber dizer “não” é uma habilidade essencial para preservar a saúde e o bem-estar. Em alguns momentos, aceitamos fazer coisas que não queremos, gostamos ou podemos, por medo de desagradar, de magoar, de perder e errar.

Isso pode ser muito estressante. Então, aprenda a dizer “não” quando necessário, sem culpa, vergonha, mas de uma maneira passiva. Dizer “não” significa dizer “sim” para você, respeitar seus limites, prioridades e valores. Também significa respeitar os outros, pois você está sendo honesto e claro com eles.

8. Encontre um hobby de que goste

Ter um hobby pode ajudar a diminuir o estresse ao permitir que você escape da rotina, libere a criatividade e desenvolva habilidades. Escolha o hobby que mais lhe agrade, como:

  • ler;
  • escrever;
  • pintar;
  • cozinhar;
  • tocar um instrumento;
  • aprender um idioma.

O importante é dedicar um tempo para si, para fazer algo que lhe faça bem.

9. Programe pausas diárias

As pausas diárias são importantes para prevenir e aliviar o estresse. Você pode programar conforme a sua rotina, mas o ideal é que elas sejam frequentes e curtas, por exemplo, a cada hora, por 10 minutos.

Aproveite esse momento para fazer algo que lhe agrade, como comer uma fruta, ouvir uma música, conversar com um colega, brincar com o seu pet, caso trabalhe de home office etc.

10. Durma bem

Dormir bem permite restaurar o corpo e a mente. Isso diminui o estresse ao proporcionar um descanso adequado e aumento da disposição. Para melhorar a qualidade do seu sono, siga as seguintes dicas:

  • tenha uma rotina regular de horários;
  • evite estimulantes como café, álcool e cigarro;
  • não deixe as luzes e ruídos no ambiente que irá dormir;
  • faça atividades relaxantes como ler, ouvir música, meditar etc;
  • evite usar aparelhos eletrônicos antes de dormir.

11. Evite sobrecarga

A sobrecarga pode ocorrer em diferentes áreas da nossa vida, como no trabalho, nos estudos, na família, nos relacionamentos. Para evitar essa situação, não assuma mais responsabilidades do que pode cumprir.

Outra dica é planejar seu tempo, organizar suas atividades, delegar o que puder, priorizar o que é mais importante, eliminar o que é desnecessário, entre outras.

12 Procure ajuda de profissional especializado

Por fim, se perceber que seu nível de estresse está excessivamente elevado, ao ponto de impactar sua saúde, é essencial buscar o suporte de um profissional especializado, como psicólogo, psiquiatra ou terapeuta.

Esses especialistas são capacitados para compreender as origens, sintomas e impactos do seu estresse, fornecendo orientações personalizadas para o seu caso

Eles podem propor um plano de tratamento individualizado, que pode incluir terapia, medicação, técnicas de relaxamento, entre outras abordagens, visando à sua saúde e bem-estar.

Resumindo, o estresse é uma realidade que faz parte da nossa vida, mas que não precisa nos dominar. Podemos aprender como diminuir o estresse adotando hábitos saudáveis, buscando apoio e cuidando de nós mesmos

Antes de ir, confira também outro artigo do nosso blog: O que é Burnout? Entenda esse problema comum entre os jovens.