O que é carência no plano de saúde? Entenda como funciona

o que é carência: uma médica examinando um bebê no colo da mãe.

Você já precisou esperar um tempão para fazer um exame ou uma cirurgia pelo seu plano de saúde? Essa espera tem nome: carência. Mas você sabe o que é carência no plano de saúde e por que ela existe? 

Preparamos este conteúdo para tirar todas as suas dúvidas sobre o assunto. Continue a leitura para entender melhor como funciona a carência, quais são os tipos existentes e como lidar em uma situação de urgência.

O que é carência no plano de saúde

Carência é o intervalo de tempo necessário antes de começar a utilizar os serviços do plano de saúde após a contratação. Este período representa uma salvaguarda legal que as operadoras de planos de saúde possuem em relação aos beneficiários, com o objetivo de prevenir a utilização do plano apenas quando necessitam de atendimentos mais dispendiosos ou complexos.

A presença da carência visa garantir o equilíbrio financeiro do sistema, que funciona sob um modelo mutualista. Nesse contexto, diversos indivíduos contribuem para permitir que outros usufruam dos serviços oferecidos.

Os beneficiários pagam uma mensalidade fixa, determinada pelo tipo de cobertura assistencial, faixa etária e rede conveniada. Os custos associados à utilização de procedimentos pelos membros do grupo são, portanto, distribuídos entre os participantes, mantendo a sustentabilidade do sistema.

Tipos de carência no plano de saúde

Para entender o que é carência no plano de saúde, é necessário entender que ela varia conforme o tipo de plano de saúde e o tipo de procedimento que você precisa. Confira, abaixo, as peculiaridades de cada opção.

Carência por plano de saúde

Os prazos de carência podem variar conforme o tipo de plano de saúde, como os individuais ou familiares, os coletivos empresariais e os coletivos por adesão.

Veja cada opção a seguir:

Planos individuais ou familiares: são aqueles que você contrata diretamente com a operadora, sem intermediários. Nesses planos, há aplicação de carência conforme a legislação.

Planos coletivos empresariais: refere-se aos planos de saúde contratados por uma empresa para seus funcionários. Nestes planos, a carência pode ser ajustada de acordo com o porte da empresa. Caso a empresa possua até 29 beneficiários, é possível a aplicação de carência. No entanto, se a empresa contar com 30 ou mais beneficiários, há a isenção de carência, desde que o funcionário solicite a adesão ao plano em até 30 dias após a celebração do contrato ou da sua vinculação à empresa.

Planos coletivos por adesão: referem-se aos planos de saúde contratados por uma entidade de classe, como um sindicato ou uma associação profissional, para seus associados. Nestes planos, a carência pode ser aplicada, mas há isenção nos seguintes cenários: se o beneficiário aderir até 30 dias após a celebração do contrato ou se a adesão ocorrer no aniversário do contrato.

Carência por tipo de procedimento

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabelece os prazos máximos de carência que as operadoras podem aplicar no caso de procedimentos. São eles:

Urgência e emergência: 24 horas. São os casos de acidentes pessoais ou complicações no processo gestacional que colocam em risco a vida ou a saúde do beneficiário.

Consultas e exames simples: 30 dias. São os procedimentos que não exigem internação, cirurgia ou anestesia, como consultas médicas, exames de sangue, urina, fezes, raio-x, eletrocardiograma, entre outros.

Cirurgia e internação: 180 dias. São os procedimentos que exigem internação hospitalar, cirurgia ou anestesia, como angioplastia, endoscopia, laparoscopia, cesárea, entre outros.

Exames complexos: 180 dias. São os procedimentos que exigem equipamentos ou técnicas especiais, como tomografia, ressonância magnética, ultrassonografia, ecocardiograma, entre outros.

Parto: 300 dias. É o período para a realização de partos a termo, ou seja, que ocorrem após 37 semanas de gestação. Os partos prematuros ou decorrentes de complicações no processo gestacional são considerados casos de urgência e emergência e têm carência de 24 horas.

Doenças preexistentes: 24 meses. São as doenças ou lesões que o beneficiário já possuía quando contratou o plano de saúde e que ele sabia ou deveria saber. Nesses casos, a operadora pode exigir um tempo maior de carência para a cobertura de procedimentos relacionados à doença preexistente, como quimioterapia, hemodiálise, cirurgia bariátrica, entre outros.

Exceções e Isenções

Algumas situações permitem que o beneficiário de um plano de saúde use os serviços e procedimentos cobertos pelo plano sem cumprir o período de carência. Essas situações são:

Portabilidade de plano: quem já possui um plano de saúde e deseja trocar por outro, na mesma operadora ou em outra, pode pedir a portabilidade de carências, isto é, manter o tempo que já pagou no plano anterior e não precisar esperar no novo plano.

Planos coletivos empresariais: quem trabalha em uma empresa que oferece plano de saúde coletivo empresarial pode ficar isento de carência se o contrato tiver 30 ou mais beneficiários, contando os dependentes, e se pedir a entrada no plano em até 30 dias após a assinatura do contrato ou do vínculo com a empresa contratante.

Planos coletivos por adesão: quem participa de uma entidade de classe, como sindicato, associação ou conselho profissional, que oferece plano de saúde coletivo por adesão, pode ficar isento de carência se entrar no plano até 30 dias depois da assinatura do contrato ou no aniversário do contrato.

Casos de urgência e emergência: quem precisar de atendimento médico imediato devido a um acidente pessoal, uma complicação gestacional ou um risco de morte, ou lesões irreparáveis, tem direito a ser atendido pelo plano de saúde em até 24 horas após a contratação, mesmo que ainda esteja no período de carência.

Além dessas formas de isenção de carência, existem também algumas exceções que permitem ao beneficiário de um plano de saúde ter acesso a serviços e procedimentos que não estão previstos no rol de cobertura mínima obrigatória da ANS. Essas exceções são:

  • Medicamentos relacionados ao tratamento do câncer de uso ambulatorial ou hospitalar.
  • Medicamentos administrados durante internação hospitalar.
  • Terapias que não estejam no rol, mas sejam autorizadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e comprovadas cientificamente.
  • Medicamentos de uso que têm indicações diferentes das aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), se houver prescrição médica e evidências científicas de eficácia e segurança.
  • Despesas médicas dedutíveis no Imposto de Renda, como consultas, exames, cirurgias, internações, próteses, órteses e aparelhos ortopédicos, caso sejam comprovadas por meio de recibos, notas fiscais e informes de rendimentos.

Como lidar com a carência no plano de saúde

Na hora de contratar um plano de saúde, não há a opção de não ter carência, com exceção das situações que pontuamos acima. No entanto, dependendo das suas necessidades e urgências, entender o que é carência no plano de saúde e considerar algumas situações pode facilitar a decisão.

Primeiro, avalie o seu perfil de saúde, com base no seu histórico médico, nas condições pré-existentes, na frequência de consultas e no uso de medicamentos. Assim, você pode escolher um plano com a cobertura ideal.

Depois, compare as opções de operadoras e planos de saúde, verificando as coberturas, a rede credenciada, a reputação no mercado e o índice de reclamações. Você pode consultar a ANS para verificar a qualidade e a situação financeira das operadoras.

Em seguida, informe-se sobre os prazos de carência, que são os períodos máximos de espera para cada serviço ou procedimento. Você pode negociar a redução ou a isenção da carência com a operadora, dependendo do tipo de contratação e da portabilidade de carências.

Por fim, leia o contrato com atenção, antes de assinar, e tire todas as suas dúvidas. Confira se as informações estão claras e conforme o combinado. Guarde uma cópia do contrato e dos documentos que comprovem a contratação do plano.

Seguindo esses passos, você pode escolher um plano de saúde que satisfaça as suas necessidades e que não te decepcione quando você mais precisar.

Agora você sabe o que é carência no plano de saúde e entende que ela não é um empecilho, mas sim uma necessidade das operadoras para o equilíbrio financeiro da organização.

Por isso, antes de escolher uma opção, avalie bem suas necessidades, os benefícios e custos da opção desejada e decida pelo que mais se adequa às suas expectativas. Assim, você evita estresse e garante que suas necessidades serão atendidas!

Se ainda tiver dúvidas sobre o assunto, entre em contato conosco. Estamos à disposição para esclarecer todas as questões e ajudar você a tomar as melhores decisões!

Saúde mental na adolescência: o papel dos pais na prevenção

Saúde mental: uma criança sentada com a expressão facial de triste.

A saúde mental na adolescência é um assunto que merece atenção e cuidado. Entenda como os pais podem promover e proteger a saúde mental dos adolescentes.

A saúde mental na adolescência é um tema de grande relevância, pois nessa fase da vida ocorrem diversas mudanças físicas, emocionais e sociais que podem afetar o bem-estar psicológico dos jovens.

De acordo com um estudo do Instituto Cactus, 50% das condições de saúde mental começam até os 14 anos e 75% até os 24 anos. Nesse sentido, os pais têm um papel fundamental na identificação e prevenção de problemas emocionais nos seus filhos adolescentes.

Por estarem mais próximos, podem oferecer apoio, compreensão, orientação e afeto, além de estarem atentos aos sinais de alerta que indicam que algo não vai bem.

Então, se você tem um filho nessa idade, continue neste artigo. Aqui, abordaremos os principais aspectos da saúde mental na adolescência e como você pode contribuir para a promoção de uma vida saudável e feliz para os seus filhos.

Quais são as mudanças típicas da adolescência?

O período da adolescência é marcado por mudanças físicas e emocionais, que vão desde o crescimento dos seios — nas meninas —, até a acne, mudança de voz dos meninos e sentimentos intensos e variados. 

Sendo assim, é uma fase da vida que traz muitas transformações, tanto no corpo quanto na mente. É um período de adaptação, descoberta e busca de identidade, que pode gerar dúvidas, inseguranças e conflitos.

Mudanças físicas

As mudanças físicas na adolescência são causadas pelo aumento na produção de hormônios, que levam ao desenvolvimento das características sexuais secundárias, como o crescimento dos seios e dos quadris nas meninas, e da voz e dos pelos no rosto e no corpo dos meninos. Aumento da fome, acne e a necessidade de dormir por mais horas também são características físicas pelas quais passam os adolescentes. 

Além disso, ocorre o início da menstruação nas meninas e das emissões noturnas de fluido seminal nos meninos, que marcam a capacidade reprodutiva dos adolescentes.

Essas mudanças podem acontecer em ritmos diferentes para cada pessoa, o que pode causar problemas de saúde mental na adolescência, gerando comparações, ansiedade e baixa autoestima. Por isso, é importante que os adolescentes recebam informações corretas e apoio dos pais e dos profissionais de saúde sobre as transformações que ocorrem em seus corpos e que isso é normal e saudável.

Mudanças emocionais

As mudanças emocionais na adolescência são influenciadas pelos fluxos hormonais, pelo desenvolvimento cognitivo e pelas relações sociais. Os adolescentes podem experimentar sentimentos intensos e variados, que vão da tristeza à alegria, da raiva ao amor, da timidez à rebeldia. Eles também podem se preocupar muito com a sua aparência física, como os outros os veem e com a sua identidade.

Nessa fase, os adolescentes começam a se separar dos pais e a buscar mais autonomia e independência. Eles também se aproximam mais dos amigos, que se tornam um vínculo importante para o seu desenvolvimento.

Os adolescentes podem se identificar com grupos que compartilham os mesmos interesses, valores e estilos de vida, como os esportistas, os nerds, os roqueiros, etc.

Qual é o papel dos pais na promoção e proteção à saúde mental na adolescência?

Você já pensou em como os pais influenciam a saúde mental na adolescência? Eles são as primeiras pessoas a ensinar sobre a vida e os sentimentos, desenvolvendo um papel fundamental na promoção e proteção da saúde mental de seus filhos.

Por isso, é crucial criar um ambiente de apoio, acolhimento, respeito e confiança para os jovens. Dessa maneira, eles crescem de maneira saudável, se sentindo bem consigo mesmos, seguros, independentes e capazes de superar as dificuldades.

Mas como fazer isso? Uma forma é estar sempre presentes na vida deles, demonstrando interesse pelo que necessitam, sentem, pensam e desejam, sem julgamentos, críticas ou desvalorizações.

Outra maneira é incentivá-los a expressar suas emoções de maneira adequada, reconhecendo e validando seus sentimentos, sem minimizá-los ou reprimi-los. Os pais também podem ajudá-los a lidar com frustrações, conflitos e desafios da vida, ensinando-os a buscar soluções, aprender com os erros e adaptar-se às mudanças.

E, é claro, cuidar da própria saúde emocional. Se enfrentam problemas emocionais, como ansiedade, depressão, estresse ou violência, isso pode afetar negativamente o bem-estar e o comportamento dos filhos.

Importância da comunicação aberta

Comunicar-se bem com os filhos é criar um espaço seguro, livre e respeitoso para trocar ideias e emoções, sem julgar, criticar ou desvalorizar. É, também, ouvir e falar com curiosidade e interesse, reconhecendo e validando os sentimentos dos filhos, sem diminuir ou reprimir.

Uma boa comunicação entre pais e filhos traz muitos benefícios para a saúde mental na adolescência e vida familiar. Eles se sentem respeitados e valorizados, sabem que suas ideias e emoções são importantes, que podem contar com os pais em qualquer situação.

Isso aumenta a autoestima, a segurança, a autonomia e a resiliência dos jovens, que ficam mais preparados para enfrentar os desafios, se relacionar com os outros e construir seus projetos de vida.

Como os pais podem ajudar os adolescentes a desenvolverem resiliência emocional? 

Por meio da resiliência emocional, os pais podem auxiliar os filhos a cuidarem da sua saúde mental. A resiliência emocional é a capacidade de se recuperar e se adaptar diante das adversidades e dos desafios da vida. Existem diversas formas de desenvolver a resiliência emocional, como:

  • ser um exemplo de como lidar com desafios e frustrações, demonstrando habilidades de enfrentamento saudáveis;
  • cuidar da própria saúde emocional, pois os pais são modelos para os filhos;
  • proporcionar um ambiente seguro, livre e respeitoso para trocar ideias e emoções;
  • estabelecer conexões, demonstrar interesse pelos hobbies e interesses do adolescente e buscar desenvolver conversas sobre esses assuntos;
  • usar perguntas abertas, que estimulem o adolescente a expressar sua opinião e seus sentimentos, sem impor ou criticar;
  • demonstrar compreensão, empatia, paciência e respeito em todas as interações;
  • não economizar nos abraços, o contato físico e o sorriso transmitem amor, confiança e acolhimento;
  • respeitar as escolhas dos filhos, permitindo que eles expressem suas preferências, gostos, sonhos, sem impor ou ridicularizar, orientando-os quando necessário. Incentivar a autonomia, a criatividade e a cooperação.

Recursos e apoio profissional

Esteja atento aos sinais de que seus filhos podem estar sofrendo com algum problema de saúde mental, como:

  • alterações de humor, apetite, sono ou energia;
  • isolamento, tristeza, irritabilidade ou ansiedade;
  • baixa autoestima, culpa ou vergonha;
  • dificuldade de concentração, aprendizagem ou memória;
  • perda de interesse ou prazer em atividades que antes gostavam;
  • pensamentos negativos, pessimistas ou suicidas;
  • comportamentos de risco, como uso de álcool, drogas, automutilação ou violência.

Se você perceber algum desses sintomas, não hesite em procurar ajuda especializada. Existem diversos recursos e profissionais que podem oferecer apoio e tratamento adequado para a saúde mental dos adolescentes, como:

  • terapia individual e acompanhamento psicológico com um profissional da área;
  • terapias coletivas em ambientes familiares e escolares;
  • prática recorrente de atividades físicas, que já é considerada por muitos especialistas o melhor remédio para depressão e ansiedade;
  • serviços ou canais de ajuda em saúde mental, como o Pode Falar e o Topity, que oferecem acolhimento, orientação e autoestima de forma anônima e gratuita;
  • Centros de Referência em Assistência Social (Cras), Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e escolas, que podem oferecer suporte e encaminhamento para outros serviços de saúde mental.

Lembre-se que a promoção da saúde mental na adolescência e a prevenção de transtornos são fundamentais para auxiliar os adolescentes a prosperar.

Portanto, converse com seu filho, escute suas angústias, respeite suas diferenças, incentive seus sonhos e fortaleça seus vínculos afetivos. Assim, você estará contribuindo para o bem-estar e a felicidade de toda uma geração.

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Resumindo 

Quais são as mudanças típicas da adolescência?

A adolescência é marcada por mudanças físicas (crescimento, acne) e emocionais (intensidade de sentimentos). Hormônios influenciam essas transformações, variando entre indivíduos. Apoio e informações corretas são cruciais para a saúde mental. Nesse período, busca-se autonomia, amizades ganham importância, e a identificação com grupos é comum.

Qual é o papel dos pais na promoção e proteção à saúde mental na adolescência?

Os pais têm um papel crucial na saúde mental dos adolescentes, influenciando seu desenvolvimento emocional. Criar um ambiente de apoio, respeito e confiança é essencial, incentivando a expressão emocional e auxiliando os jovens a lidar com desafios. 

Como os pais podem ajudar os adolescentes a desenvolverem resiliência emocional? 

Os pais são fundamentais para desenvolver a resiliência emocional dos adolescentes, sendo exemplos de enfrentamento saudável e promovendo um ambiente de apoio. Observar sinais de problemas de saúde mental e buscar ajuda profissional são práticas essenciais para garantir o bem-estar emocional dos jovens.

Vida ativa na terceira idade: 5 dicas para manter-se saudável

Vida ativa na terceira idade: dois idosos ao ar livre práticando atividade física.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil será o sexto país no mundo com maior número de idosos até 2025. O aumento da expectativa média de vida exige mudanças para o envelhecimento ser saudável. Por isso, ter uma vida ativa na terceira idade é fundamental.

Afinal, para que esse aumento na idade seja acompanhado de qualidade de vida e bem-estar, é preciso incluir alguns hábitos à rotina. Para conhecer quais são eles e entender a importância da saúde na terceira idade, continue a leitura!

O que é ser um idoso ativo?

Ser um idoso ativo é aderir a práticas que contribuem para melhorar a qualidade de vida à medida que o indivíduo envelhece. O envelhecimento ativo permite que as pessoas notem o potencial para conquistar o bem-estar físico, social e mental. O objetivo é aumentar a expectativa de vida e ter saúde na terceira idade, inclusive para pessoas fisicamente incapacitadas, que exigem cuidados.

Qual a importância de ter uma vida ativa na terceira idade?

O processo de envelhecimento traz diversas mudanças para o organismo. É natural o surgimento de limitações que antes não existiam. Para que essas transformações não prejudiquem o bem-estar, é importante ter uma vida ativa na terceira idade.

Quando o idoso não aceita sua nova realidade e as mudanças naturais, aumenta-se a chance de isolamento, comprometimento da capacidade física, intelectual e emocional. Por isso, é indispensável a adoção de práticas que contribuam não só para seu físico, mas também para o estímulo mental e cognitivo.

5 dicas para manter-se saudável e ter saúde na terceira idade

Uma vida ativa na terceira idade permite que o envelhecimento ocorra com qualidade, mantendo o indivíduo longe de doenças. 

Entre os principais benefícios para a adoção de hábitos saudáveis estão o controle de peso, aumento da produção de energia, melhora no humor, prevenção de enfermidades, quedas, doenças incapacitantes e outros prejuízos à saúde. 

Para que você tenha uma vida ativa na terceira idade, separamos 5 dicas para manter-se saudável. Confira.

1. Pratique atividades físicas

A prática de exercícios físicos leves e regularmente ajuda na prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão arterial, osteoporose, entre outras. Durante as atividades, o organismo libera a serotonina, hormônio responsável pela regulação do humor e prevenção da depressão e estresse.

Assim, é importante realizar exercícios como caminhada, alongamento, pilates, hidroginástica, natação e dança. Contudo, antes de iniciar qualquer prática é necessário consultar um médico para fazer uma avaliação. Dessa forma, pode-se identificar qual a melhor forma de se exercitar conforme o quadro.

2. Alimente-se de forma saudável

Devido ao processo de envelhecimento, é natural que o metabolismo e as funções hormonais mudem e afetem as necessidades nutricionais. Manter uma alimentação equilibrada e saudável é importante para preservar e fortalecer a musculatura afetada pelo avanço da idade.

Além disso, a ingestão de alimentos ricos em vitaminas, ferro, proteínas, carboidratos e outros nutrientes estimula a imunidade e controla doenças como a diabetes e hipertensão arterial.

Outra dica é diminuir o consumo de sal e açúcar e melhorar a ingestão de frutas, legumes, verduras, fibras e tubérculos. Assim, é possível regular o funcionamento do organismo e manter o corpo saudável.

3. Mantenha a socialização

Para ter uma vida ativa na terceira idade é preciso manter a socialização. Nessa faixa etária, transtornos mentais, como a depressão, acabam se tornando mais frequentes. Isso porque, muitas vezes, o indivíduo não aceita as mudanças naturais do envelhecimento. Dessa forma, desenvolve sentimentos como angústia, tristeza, solidão e dependência.

Para que isso seja evitado, é importante buscar atividades de socialização como forma de minimizar as consequências, evitando também o isolamento. A prática de atividades e exercícios coletivos é uma excelente alternativa.

Por isso, sempre que puder, faça viagens, visite parques, entre em aulas de dança, pintura, clubes de leitura, jogos, e outras atividades realizadas em grupos. Desse modo, quando menos se espera, é possível ter saúde e relacionamentos saudáveis e duradouros com pessoas de diferentes idades.

4. Adapte a casa para evitar quedas

Uma dica indispensável para ter saúde na terceira idade é aceitar as mudanças naturais do corpo. Dito isso, é preciso entender que o ambiente que antes era comum, agora pode apresentar riscos.

As quedas são muito comuns em pessoas com mais idade e podem causar graves complicações. Dessa forma, é necessário realizar algumas adaptações nos lugares mais frequentados pelo idoso para evitá-las. Veja algumas maneiras de tornar a casa mais segura:

  • retire tapetes dos cômodos;
  • aumente a iluminação;
  • evite pisos irregulares e escorregadios;
  • instale corrimão para apoio em banheiros;
  • use calçados fechados e evite chinelos que possam sair dos pés;
  • retire móveis que diminuam a circulação nos espaços.

5. Faça check-ups regularmente

Por fim, manter a vida ativa na terceira idade também exige realizar cuidados periódicos com a saúde. O ideal é iniciar o acompanhamento com um geriatra. Assim, o indivíduo poderá fazer as avaliações necessárias para sua faixa etária, com exames apropriados.

Esse acompanhamento é importante para a prevenção de doenças e também diagnósticos precoces, melhorando as chances de tratamento e diminuindo riscos à saúde. Uma boa alternativa é contar com um plano de saúde.

Você pôde perceber neste conteúdo que a vida ativa na terceira idade contribui para afastar doenças, diminuir limitações e riscos. Além disso, também garante a qualidade de vida e bem-estar durante o processo de envelhecimento. Se você ainda não aplicou os hábitos acima em sua rotina, coloque-os em prática e tenha os melhores anos de sua vida, com disposição e saúde na terceira idade.

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